quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O que revela o esqueleto de homem lançado em poço há 900 anos

A descoberta de restos humanos encontrados no castelo de Sverresborg, na Noruega, confirmou um episódio medieval curioso: durante uma invasão no ano 1197, um corpo teria sido jogado em um poço para envenenar a fonte de água local. Um estudo publicado recentemente na revista iScience analisou o DNA antigo da ossada, apelidada “Homem do Poço”, para descobrir mais detalhes sobre a identidade desse personagem histórico.

Pesquisa do Patrimônio Cultural, em Oslo.

Métodos semelhantes foram aplicados para obter detalhes sobre a vida de antigos nórdicos, datando de milhares de anos. O próximo objetivo dos pesquisadores é examinar amostras de outras figuras históricas, incluindo o santo norueguês Olaf, que se acredita estar sepultado na Catedral de Trondheim. “Acredito que, se eventualmente seus restos mortais forem descobertos, poderá haver algum esforço para descrevê-lo fisicamente e rastrear sua ascendência usando o sequenciamento genético”, concluiu Martin.

Autor: revistagalileu 
Sítio Online da Publicação: revistagalileu
Data: 28/10/2024

Descoberta nova espécie preservada em ouro durante 450 milhões de anos



Uma equipa de investigadores descobriu uma nova espécie de artrópode, parente das atuais aranhas ou escorpiões, que data de há 450 milhões de anos e foi perfeitamente preservado num material semelhante a ouro no Estado de Nova Iorque.

Este tipo de conservação deve-se ao material em que foi encontrada, a pirite de ferro, também conhecida como "ouro dos tolos", que estava a "preencher" ou a ocupar as diferentes partes do corpo do animal morto e preso num sedimento ao ponto de dar a sensação de que estava embalsamado em ouro.

O fóssil foi encontrado num local no Estado de Nova Iorque conhecido como "Beecher Trilobite Bed", no qual existe uma grande representação de organismos fósseis em perfeitas condições porque a pirita de ferro manteve a forma dos seus corpos após serem enterrados no sedimento, dando origem a espetaculares fósseis dourados tridimensionais.

A descoberta foi descrita na terça-feira na revista Current Biology, onde a nova espécie é denominada "Lomankus edgecombei", em homenagem a Greg Edgecombe, paleontólogo do Museu de História Natural de Londres considerado um dos maiores especialistas mundiais em artrópodes.

"Para além da bela e marcante cor dourada, estes fósseis estão espetacularmente preservados, parece que ao lavar a rocha em que estão ganhariam vida e fugiriam", sublinhou um dos autores, Luke Parry, investigador da Universidade Britânica de Oxford.

O novo fóssil pertence a um grupo de artrópodes denominados 'megacheirans', que se caracterizam por possuírem uma grande perna ou apêndice na parte frontal do corpo para capturar as suas presas.


Autor: jn pt 
Fonte: jn pt
Sítio Online da Publicação: jn pt
Data: 30/10/2024