terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Primeira bateria de diamante nuclear alimenta dispositivos durante milhares de anos


Um novo estudo publicado pela Universidade de Bristol revelou que a primeira bateria de diamante nuclear do mundo poderá alimentar dispositivos durante milhares de anos.

Num comunicado divulgado no dia 4 de dezembro, os cientistas explicaram a mecânica desta bateria nuclear, que se serve da reação de um diamante colocado perto de uma fonte radioativa para produzir espontaneamente eletricidade.

Como explica a Live Science, ao contrário das fontes de energia convencionais, esta bateria não precisa de qualquer movimento – nem linear nem rotacional. Isto significa que não é necessária energia para mover um íman através de uma bobina ou para rodar uma armadura dentro de um campo magnético para produzir corrente elétrica.

Em vez disso, esta bateria recolhe os eletrões em movimento rápido excitados pela radiação, à semelhança da energia solar que utiliza células fotovoltaicas para converter os fotões em eletricidade – explicam os investigadores.

Carbono-14 é o elemento-chave
Os cientistas demonstraram pela primeira vez um protótipo de bateria de diamante – que utilizava o níquel-63 como fonte radioativa – em 2017. Agora, desenvolveram uma bateria feita de isótopos radioativos de carbono-14 incorporados em diamantes fabricados.

Os investigadores escolheram o carbono-14 como material de origem, uma vez queo emite radiação de curto alcance, que é rapidamente absorvida por qualquer material sólido, o que significa que não há preocupações quanto aos danos causados pela radiação.

Apesar de a proximidade do carbono-14 ser potencialmente perigosa, o diamante que o contém impede a fuga de qualquer radiação de curto alcance.

“O diamante é a substância mais dura conhecida pelo homem; não há literalmente nada que possamos utilizar que possa oferecer mais proteção”, explicou o líder da investigação, Neil Fox, no comunicado.

Autor: zap
Fonte: zap
Sítio Online da Publicação: zap 
Data: 17/12/2024

A sonda que tocou no Sol! Conheça a Parker Solar Probe e a missão de entender o Sol


Muitos astrônomos tentam estudar e responder essas perguntas há décadas mas observações mais detalhadas são necessárias. Com isso, a NASA lançou, em 2018, a sonda Parker Solar Probe. Ela foi projetada para ser o objeto que chegaria o mais perto do Sol de forma a observar camadas mais externas como a coroa solar. Uma tecnologia avançada permitiu que a sonda conseguisse alcançar o feito em 2021.

Quando a Parker Solar Probe tocou o Sol pela primeira vez em 2021, ela quebrou o recorde de ser o primeiro objeto construído pela humanidade a tocar o Sol. E além disso, a sonda também quebrou o recorde de ser o objeto mais veloz já construído pelos humanos. Desde então, a sonda continua obter dados e é esperado que dê pelo menos 24 voltas em torno do Sol para estudar o ambiente.

Parker Solar Probe
A Parker Solar Probe foi lançada em 12 de agosto de 2018 como o objetivo de ser a primeira sonda a tocar o Sol. A ideia do projeto é que a sonda orbite o Sol e se aproxime cada vez mais enquanto coleta dados sobre uma região chamada coroa solar. Ela orbitaria o Sol por cerca de 24 vezes fazendo 7 aproximações, ou “encostando”, a estrela.

Parker Solar Probe
A Parker Solar Probe foi lançada em 12 de agosto de 2018 como o objetivo de ser a primeira sonda a tocar o Sol. A ideia do projeto é que a sonda orbite o Sol e se aproxime cada vez mais enquanto coleta dados sobre uma região chamada coroa solar. Ela orbitaria o Sol por cerca de 24 vezes fazendo 7 aproximações, ou “encostando”, a estrela.

Enquanto orbitava o Sol, a sonda também quebrou um recorde de velocidade ao atingir 700 mil km/h, colocando ela como o objeto mais rápido já criado pela humanidade.
O primeiro contato da sonda com a coroa solar aconteceu em abril de 2021 e a NASA anunciou, em dezembro daquele ano, o contato da sonda com a atmosfera solar superior. Nessa aproximação a sonda coletou informações sobre campos magnéticos e amostras de partículas para análise. O mais próximo que a sonda poderá chegar é a 6,5 milhões de quilômetros da superfície do Sol.

O dia que ela tocou o Sol
A Parker Solar Probe encostou no Sol, durante sua oitava órbita ao redor da estrela, no dia 28 de abril de 2021. O anúncio desse feito acontece em um conferência no dia 14 de dezembro de 2021. Esse toque aconteceu quando a sonda atravessou uma região chamada de superfície de Alfvén que é considerado limite da atmosfera solar. Essa região é definida por onde os campos magnéticos solares dominam.

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Dentro da atmosfera solar, a sonda obteve observações de campos magnéticos solares e também consegui capturar partículas para fazer análise. Com essas observações foi possível entender a interação das partículas com os campos magnéticos. Isso possibilitou que astrônomos começassem a responder perguntas sobre o comportamento de ventos solares e também sobre como a coroa solar é aquecida.

Autor: tempo
Fonte: tempo
Sítio Online da Publicação: tempo 
Data: 17/12/2024