domingo, 9 de junho de 2024

Reflexões sobre a aplicação do conceito de bacias hidrográficas-esponja


Em artigo publicado aqui no EcoDebate em 29/05/2024, eu perguntei “Por que não bacias hidrográficas-esponja?”. A pergunta foi motivada pela criação das cidades-esponja, trabalho do arquiteto chinês Kongjian Yu e que tem sido trazido ao debate aqui no Brasil.

Mas disse, também naquele artigo, que as cidades estão posicionadas num espaço maior que é a bacia hidrográfica, valendo lembrar que qualquer área da superfície terrestre pertence a uma bacia hidrográfica. E se ela for mal cuidada produzirá grandes volumes de enxurradas. Esses volumes crescerão e, depois, provocarão cheias e inundações nas partes mais baixas.
É o caso do Rio Grande do Sul, com a cidade Porto Alegre sendo inundada pelo Rio Guaíba que é essencialmente formado pelo conjunto hídrico do sistema Jacuí-Taquari-Antas. Só a unidade territorial da bacia do Taquari-Antas tem uma área de coleta de chuvas de 26.482km2 e está mostrada no mapa da Figura 1

bacia taquari-antas

Figura 1 – BaciaTaquari-Antas, RS (Fonte: Fepam )

As linhas azuis do mapa da Figura 1 mostram a rede de drenagem da bacia do Taquari-Antas. Para cada pequeno córrego nas cabeceiras existe uma pequena bacia hidrográfica, que vai se juntando a outras e formando bacias cada vez maiores até chegar à do Rio Taquari. Os primeiros 390km são do Rio Antas e depois de receber o Rio Guaporé ele passa a ser conhecido como Taquari, percorrendo mais 140km até desaguar no Rio Jacuí, já bem próximo de Porto Alegre.


Autor: ecodebate 
Fonte: ecodebate 
Sítio Online da Publicação: ecodebate 
Data: 07/06/2024

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