africanas, o “piano dos pretos” e as marimbas africanas. O capítulo 7 – “A dikanza de Angola: ancestralidade, resistência e diálogo diaspórico”, de Luiz Augusto Pinheiro Leal, é um relato do autor da sua experiência em Luanda, capital de Angola. O instrumento, cujo som é produzido por raspagem, ganhou o nome de reco-reco no Brasil. O 8 – “Mbila: um instrumento moçambicano em descoberta”, de Edson Gopolane Uetela Uthui, descreve o processo de fabricação do instrumento, um dos símbolos da cultura moçambicana.
O capítulo 9 – “União Operária Kabocomeu: do Sambizanga ao carnaval de Luanda” apresenta o estudo de Landirléya dos Reis Silva e Washington Santos Nascimento sobre o grupo carnavalesco do bairro Sambizanga, ligado à descolonização angolana. Já o capítulo 10 – “Trajetória de um ritmo neofolclórico: onda pop, marrabenta, racismo colonial e perspectivas nacionais (Maputo-Moçambique, 1950-1990”, escrito por Matheus Serva Pereira, discute o gênero marrabenta em uma perspectiva histórica , indicando os diferentes mecanismos usados pela Frelimo, a Frente de Libertação de Moçambique, para controlar as práticas musicais do povo moçambicano.
Andrea também publicou, pela editora Vermelho Marinho e com recursos do edital Auxílio à Editoração, o livro Sonoridades Históricas de Minas Colonial e Imperial, com coautoria de Cesar Buscacio e Virgínia Buarque. A obra oferece um passeio histórico-sonoro pelos caminhos de Minas, passando pelos sertões, sonoridades ameríndias, africanas e afrodescendentes, pela roça, pelos louvores de fé católica e música sacra e pelo cotidiano urbano mineiro.
Autor: Débora Motta
Fonte: FAPERJ
Sítio Online da Publicação: FAPERJ
Data: 25/07/2024
Publicação Original: https://www.faperj.br/?id=579.7.8
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