quinta-feira, 6 de março de 2025

Destruição de planeta ligada a misterioso sinal de raio X de estrela, conclui estudo


Um estudo internacional relacionou um misterioso sinal de raios X, emitido por uma estrela moribunda e rastreado durante décadas, com a destruição de um planeta próximo.

O trabalho permite investigar os possíveis fins de sistemas solares como o da Terra, quando a sua estrela morre e se transforma numa gigante vermelha, noticiou na quarta-feira a agência Efe.

Quando uma estrela como o Sol se aproxima do fim da sua vida, o seu destino é marcado por um processo imparável de transformação até esgotar o seu combustível e se tornar numa gigante vermelha, fase em que expele as suas camadas exteriores para o espaço e, assim, gera uma nebulosa planetária.

No centro está uma anã branca, o remanescente estelar denso e quente, que emite radiação ultravioleta que cria as estruturas brilhantes que caracterizam estas formações cósmicas.

Desde a década de 1980, várias missões de raios X detetaram um sinal invulgar da estrela central da Nebulosa Hélice, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra.

O Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) faz parte de um estudo internacional que pode ter resolvido o enigma deste sinal, de acordo com os resultados publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

“Neste trabalho, interpretámos a emissão de raios X duros numa anã branca como resultado da acreção de material planetário”, realçou o investigador do IAA-CSIC e segundo autor do trabalho, Martín A. Guerrero, que acrescentou que esta liga a emissão de raios X duros de uma anã branca e os processos de destruição de um sistema planetário.

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Destruição de planeta ligada a misterioso sinal de raio X de estrela, conclui estudo
Estudo relacionou um sinal de raio X, emitido por uma estrela moribunda e rastreado durante décadas, com a destruição de um planeta, o que permitiu investigar os possíveis fins de sistemas solares.

NASA

Um estudo internacional relacionou um misterioso sinal de raios X, emitido por uma estrela moribunda e rastreado durante décadas, com a destruição de um planeta próximo.

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O trabalho permite investigar os possíveis fins de sistemas solares como o da Terra, quando a sua estrela morre e se transforma numa gigante vermelha, noticiou na quarta-feira a agência Efe.

Quando uma estrela como o Sol se aproxima do fim da sua vida, o seu destino é marcado por um processo imparável de transformação até esgotar o seu combustível e se tornar numa gigante vermelha, fase em que expele as suas camadas exteriores para o espaço e, assim, gera uma nebulosa planetária.

No centro está uma anã branca, o remanescente estelar denso e quente, que emite radiação ultravioleta que cria as estruturas brilhantes que caracterizam estas formações cósmicas.

Desde a década de 1980, várias missões de raios X detetaram um sinal invulgar da estrela central da Nebulosa Hélice, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra.

O Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) faz parte de um estudo internacional que pode ter resolvido o enigma deste sinal, de acordo com os resultados publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

“Neste trabalho, interpretámos a emissão de raios X duros numa anã branca como resultado da acreção de material planetário”, realçou o investigador do IAA-CSIC e segundo autor do trabalho, Martín A. Guerrero, que acrescentou que esta liga a emissão de raios X duros de uma anã branca e os processos de destruição de um sistema planetário.

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Nas décadas anteriores, os telescópios Einstein e ROSAT detetaram raios X altamente energéticos provenientes da anã branca no centro da Nebulosa Hélice, denominada WD 2226-210 e localizada a 650 anos-luz da Terra, embora tais estrelas não emitam normalmente raios X energéticos.

Com os observatórios de raios X Chandra da NASA e XMM-Newton da ESA, os cientistas obtiveram uma visão muito mais clara deste enigma de décadas.

“Acreditamos que este sinal de raios X pode estar associado a detritos planetários atraídos em direção à anã branca, como se fosse uma última mensagem enviada por um planeta que foi destruído pela anã branca na Nebulosa Hélice”, explicou o principal autor do estudo e investigador da Universidade Nacional Autónoma do México, Sandino Estrada-Dorado.

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Destruição de planeta ligada a misterioso sinal de raio X de estrela, conclui estudo
Estudo relacionou um sinal de raio X, emitido por uma estrela moribunda e rastreado durante décadas, com a destruição de um planeta, o que permitiu investigar os possíveis fins de sistemas solares.

Com os observatórios de raios X, os cientistas obtiveram uma visão mais clara deste enigma de décadas

NASA

Um estudo internacional relacionou um misterioso sinal de raios X, emitido por uma estrela moribunda e rastreado durante décadas, com a destruição de um planeta próximo.

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O trabalho permite investigar os possíveis fins de sistemas solares como o da Terra, quando a sua estrela morre e se transforma numa gigante vermelha, noticiou na quarta-feira a agência Efe.

Quando uma estrela como o Sol se aproxima do fim da sua vida, o seu destino é marcado por um processo imparável de transformação até esgotar o seu combustível e se tornar numa gigante vermelha, fase em que expele as suas camadas exteriores para o espaço e, assim, gera uma nebulosa planetária.

No centro está uma anã branca, o remanescente estelar denso e quente, que emite radiação ultravioleta que cria as estruturas brilhantes que caracterizam estas formações cósmicas.

Desde a década de 1980, várias missões de raios X detetaram um sinal invulgar da estrela central da Nebulosa Hélice, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra.

O Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) faz parte de um estudo internacional que pode ter resolvido o enigma deste sinal, de acordo com os resultados publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

“Neste trabalho, interpretámos a emissão de raios X duros numa anã branca como resultado da acreção de material planetário”, realçou o investigador do IAA-CSIC e segundo autor do trabalho, Martín A. Guerrero, que acrescentou que esta liga a emissão de raios X duros de uma anã branca e os processos de destruição de um sistema planetário.


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Nas décadas anteriores, os telescópios Einstein e ROSAT detetaram raios X altamente energéticos provenientes da anã branca no centro da Nebulosa Hélice, denominada WD 2226-210 e localizada a 650 anos-luz da Terra, embora tais estrelas não emitam normalmente raios X energéticos.

Com os observatórios de raios X Chandra da NASA e XMM-Newton da ESA, os cientistas obtiveram uma visão muito mais clara deste enigma de décadas.

“Acreditamos que este sinal de raios X pode estar associado a detritos planetários atraídos em direção à anã branca, como se fosse uma última mensagem enviada por um planeta que foi destruído pela anã branca na Nebulosa Hélice”, explicou o principal autor do estudo e investigador da Universidade Nacional Autónoma do México, Sandino Estrada-Dorado.

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Isto resolveria um mistério que tem vindo a ser estudado há 40 anos, uma vez que os investigadores acreditam que o sinal poderia dever-se aos restos de um planeta destruído após cair na superfície da anã branca e aquecer, o que emitiria estes raios X.

Guerrero realçou que, a confirmar-se esta ligação, seria a primeira vez que a destruição de um planeta seria observada numa nebulosa planetária.

“É importante encontrar mais sistemas como este, pois podem dar-nos informações sobre a sobrevivência ou destruição dos planetas em torno de estrelas semelhantes ao Sol à medida que envelhecem”, acrescentou o investigador Jesús A. Toalá, da universidade mexicana.


Autor: observador pt
Fonte: observador pt 
Sítio Online da Publicação: observador pt
Data: 06/03/2025

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