quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Estudo do Lasa/UFRJ resulta na primeira bioclimatologia do estresse térmico da América do Sul


revela que o número anual de horas sob estresse térmico aumentou significativamente em todas as zonas climáticas do continente sul americano durante o período de 1979 a 2020. O aumento foi mais pronunciado a partir da década do ano 2000.

Segundo Renata Libonati, professora de Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do estudo, a motivação para a realização da pesquisa foi a carência de dados históricos sobre estresse térmico a América do Sul, ao contrário a América do Norte e Europa. “Existe uma falsa impressão de que no continente Sul Americano o calor é normal, mas, desde 2000, estamos convivendo com índices de estresse térmico acima do suportável e recomendado”, alerta a pesquisadora. De acordo com ela, a pesquisa abrangeu cidades de todos os países da América do Sul, considerando suas latitudes e longitudes distintas e conformações que resultam em diferentes climas. O resultado mostra que a tendência de aumento do estresse térmico é comum a toda a região e por isso ações de enfrentamento precisam ser desenvolvidas.


Autor: Paula Guatimosim 
Fonte: Faperj
Sítio Online da Publicação: Faperj
Data: 28/09/2023
Publicação Original: https://www.faperj.br/?id=416.7.7

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