Desde a instalação de painéis solares à mobilidade elétrica, eis cinco formas de avançarmos na direção certa, de acordo com o estudo do Instituto NewClimate, uma organização alemã sem fins lucrativos.
5. O discurso sobre as alterações climáticas tornou-se dominante
Há uma década, apenas uma parte da sociedade estava significativamente consciente e preocupada com as alterações climáticas.
Nos últimos anos, esta situação sofreu uma mudança radical. Em 2014, um inquérito da BBC realizado em 17 países do mundo mostrou que 40% dos inquiridos consideravam as alterações climáticas um problema sério. Em 2020, este número subiu para 60 por cento.
O inquérito mais alargado "Peoples Climate Vote", realizado em 2021 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e pela Universidade de Oxford em 50 países, revelou uma mudança ainda mais nítida.
Na Europa Oriental e na Ásia Central, 85% dos inquiridos consideraram as alterações climáticas uma emergência global. 72% dos europeus ocidentais e os norte-americanos concordaram, juntamente com 64% das pessoas nos países árabes, 63% na América Latina, Caraíbas e Ásia-Pacífico e 61% na África Subsariana.
A questão está agora no centro do discurso público e político em todo o mundo. A crescente cobertura mediática das questões climáticas, juntamente com a sua inclusão na educação, permitiu dotar os cidadãos de conhecimentos sobre as suas causas e impactos.
Nas partes do mundo que já estão a sentir os efeitos das alterações climáticas, a curva de aprendizagem tem sido muito mais acentuada.
Mas à medida que os protestos contra o clima e os movimentos sociais ganham força, aumenta a pressão sobre os governos e as empresas para que tomem medidas.
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