“Mesmo que queiras tentar, nunca cresças”, disse Peter Pan no romance homónimo de J.M. Barrie, ecoando um sentimento há muito expresso pela humanidade na tentativa de enganar a morte.
A busca pelos segredos da longevidade tem sido tema de estudos científicos durante décadas. E algumas das maiores lições sobre viver uma vida longa vêm da própria natureza.
Veja-se, por exemplo, Jonathan, a tartaruga gigante. Acredita-se que esta tartaruga, residente da remota ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, tenha nascido em 1832 — mas pode ter mais de 200 anos, já que a data exata do seu nascimento é desconhecida.
Embora cego e sem sentido de olfato, Jonathan ainda possui uma audição aguçada para a sua idade avançada e adora banhos de sol durante o tempo ameno.
No entanto, apesar de as tartarugas gigantes serem conhecidas pela sua longevidade excecional, podem ser superadas por uma criatura elusiva das profundezas do oceano.
O tubarão-da-Gronelândia, raramente visto, é uma criatura lenta, que nada calmamente nas águas profundas do Atlântico Norte e dos oceanos Árticos. Este peixe polar é a única espécie de tubarão capaz de suportar temperaturas geladas durante todo o ano.
Estes grandes tubarões vivem mais de 400 anos, e alguns deles podem ter estado vivos desde os tempos coloniais.
Depois de mapear e estudar os seus genomas extraordinários, os cientistas acreditam que as longas vidas destes tubarões se devem à sua composição genética única — com conclusões que podem ser usadas para prolongar a longevidade humana.
Outros mundos
O meteorito “Black Beauty” abriu uma janela para o estudo do planeta Marte, quando foi encontrado no deserto do Saara em 2011. Os astrónomos acreditam que esta rocha espacial foi ejetada da superfície marciana há cinco a 10 milhões de anos. Agora, um único grão mineral no meteorito revelou a evidência direta mais antiga de água em Marte, datando de 4,45 mil milhões de anos. O grão mineral foi alterado por água quente em Marte, sugerindo que ambientes habitáveis, como fontes termais, podem ter existido no planeta vermelho nos primórdios da sua história.
Entretanto, o Perseverance Rover completou a sua ascensão de três meses e meio pela encosta íngreme da cratera Jezero, em Marte, avistando uma rocha incomum com padrão de zebra pelo caminho. O próximo passo? O explorador robótico investigará as rochas mais antigas de Marte para desvendar mais sobre o passado misterioso do planeta.
Reino selvagem
Uma borboleta-monarca bebe néctar de uma flor no habitat de polinizadores perto do armazém do Chicago Park District, em agosto. (Imagem: Tess Crowley/Chicago Tribune/Getty Images)
Com asas laranja e pretas distintas, as borboletas-monarca são fáceis de identificar enquanto voam entre as flores, ajudando a polinizar plantas e a incentivar a biodiversidade.
Autor: CNN
Fonte: CNN
Sítio Online da Publicação: CNN
Data: 04/01/2025
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