segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Como é que o tubarão-da-Gronelândia consegue viver durante séculos? Cientistas pensam saber porquê


“Mesmo que queiras tentar, nunca cresças”, disse Peter Pan no romance homónimo de J.M. Barrie, ecoando um sentimento há muito expresso pela humanidade na tentativa de enganar a morte.

A busca pelos segredos da longevidade tem sido tema de estudos científicos durante décadas. E algumas das maiores lições sobre viver uma vida longa vêm da própria natureza.

Veja-se, por exemplo, Jonathan, a tartaruga gigante. Acredita-se que esta tartaruga, residente da remota ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, tenha nascido em 1832 — mas pode ter mais de 200 anos, já que a data exata do seu nascimento é desconhecida.

Embora cego e sem sentido de olfato, Jonathan ainda possui uma audição aguçada para a sua idade avançada e adora banhos de sol durante o tempo ameno.

No entanto, apesar de as tartarugas gigantes serem conhecidas pela sua longevidade excecional, podem ser superadas por uma criatura elusiva das profundezas do oceano.

O tubarão-da-Gronelândia, raramente visto, é uma criatura lenta, que nada calmamente nas águas profundas do Atlântico Norte e dos oceanos Árticos. Este peixe polar é a única espécie de tubarão capaz de suportar temperaturas geladas durante todo o ano.

Estes grandes tubarões vivem mais de 400 anos, e alguns deles podem ter estado vivos desde os tempos coloniais.

Depois de mapear e estudar os seus genomas extraordinários, os cientistas acreditam que as longas vidas destes tubarões se devem à sua composição genética única — com conclusões que podem ser usadas para prolongar a longevidade humana.

Outros mundos
O meteorito “Black Beauty” abriu uma janela para o estudo do planeta Marte, quando foi encontrado no deserto do Saara em 2011. Os astrónomos acreditam que esta rocha espacial foi ejetada da superfície marciana há cinco a 10 milhões de anos. Agora, um único grão mineral no meteorito revelou a evidência direta mais antiga de água em Marte, datando de 4,45 mil milhões de anos. O grão mineral foi alterado por água quente em Marte, sugerindo que ambientes habitáveis, como fontes termais, podem ter existido no planeta vermelho nos primórdios da sua história.

Entretanto, o Perseverance Rover completou a sua ascensão de três meses e meio pela encosta íngreme da cratera Jezero, em Marte, avistando uma rocha incomum com padrão de zebra pelo caminho. O próximo passo? O explorador robótico investigará as rochas mais antigas de Marte para desvendar mais sobre o passado misterioso do planeta.

Reino selvagem

Uma borboleta-monarca bebe néctar de uma flor no habitat de polinizadores perto do armazém do Chicago Park District, em agosto. (Imagem: Tess Crowley/Chicago Tribune/Getty Images)
Com asas laranja e pretas distintas, as borboletas-monarca são fáceis de identificar enquanto voam entre as flores, ajudando a polinizar plantas e a incentivar a biodiversidade.



Autor: CNN
Fonte: CNN
Sítio Online da Publicação: CNN 
Data: 04/01/2025
Publicação Original:

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