Graziella dos Reis Rosa Franco, elegeu o canabidiol como foco de estudo em 2017. Naquela época o canabidiol era utilizado principalmente para distúrbios de ansiedade, depressão e epilepsia. Mas não apenas o uso era restrito como as pesquisas eram proibidas. “Para fugir da proibição, passamos a planejar e desenvolver moléculas com similaridade estrutural ao canabidiol”, esclarece o professor que, posteriormente, orientando a aluna já no doutorado, confirmou as propriedades anti-inflamatórias destes novos análogos sintéticos do canabidiol.
“Nosso protótipo de candidato a fármaco foi protegido por patente para que a descoberta não seja apropriada por outros países”, afirma Viegas Jr. que, como toda a equipe envolvida no projeto, que foi prorrogado pela FAPERJ até julho, espera que o resultado atraia o interesse da indústria farmacêutica para estabelecer parceria e dar continuidade aos ensaios pré-clínicos. “Até mesmo porque o mais difícil já foi feito, agora resta o mais dispendioso, e que a Universidade não tem vocação e recursos para conduzir”, alega.
Autor: FAPERJ
Fonte: FAPERJ
Sítio Online da Publicação: FAPERJ
Data: 27/06/2024
Publicação Original: https://www.faperj.br/?id=577.7.5
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