segunda-feira, 15 de abril de 2024

Estudo alerta para prejuízos decorrentes do avanço de espécies exóticas invasoras




primeiras ondas de migração e deslocamento humano, quando os povos transportavam espécies de uma região a outra, tendo se intensificado com o surgimento das práticas agrícolas e domesticação de animais. A introdução de espécies exóticas está sempre associada à atividade humana, intencional ou não e, nas Américas, tem como marco temporal as Grandes Navegações e invasões europeias, a partir da segunda metade do século XV, consideradas como uma forma sem precedentes de mudança global rumo aos fortes impactos ecológicos”, informa o documento.

Uma das autoras líderes do estudo, Fernanda Araujo Casares, pesquisadora de pós-doutorado no Laboratório de Ecologia Marinha Bêntica do Departamento de Ecologia da Uerj e colaboradora do Instituto Brasileiro de Biodiversidade, chama atenção para o fato de algumas invasões gerarem muito conflito, principalmente quando há interesses econômicos envolvidos. “Em alguns casos, poucos lucram, mas os prejuízos das invasões são sempre partilhados por todos”, alega Fernanda, que defende um amplo diálogo entre os setores envolvidos, visando contornar os conflitos. Doutora em Ecologia, Fernanda contou com bolsa da FAPERJ de Pós-Doutorado Sênior, sob supervisão de Joel Christopher Creed, pesquisador especialista em ecologia e biodiversidade marinha, em especial em costões rochosos e bancos de macrófitas marinhas, estudioso da influência de atividades antrópicas nas comunidades bênticas e o monitoramento e espécies invasoras marinhas. Segundo Fernanda, a melhor forma de controle é a prevenção, mas caso a invasão já esteja estabelecida, o que vai agravar com o passar do tempo, o controle deve ser feito para reduzir o tamanho das populações e evitar a expansão da espécie para novas áreas.



Autor: Faperj 
Fonte: Faperj 
Sítio Online da Publicação: Faperj 
Data: 04/04/2024
Publicação Original: https://www.faperj.br/?id=518.7.8 

Nenhum comentário:

Postar um comentário