terça-feira, 9 de abril de 2024

Saúde, humor, peso e ética estão entre os principais motivos para a adoção de dietas restritivas


 
Saúde
Saúde, humor, peso e ética estão entre os principais motivos para a adoção de dietas restritivas
Conclusão é de estudo conduzido por pesquisadores do Brasil e de Portugal com 1.200 voluntários. Autores examinaram as relações entre três comportamentos alimentares – restritivo, emocional e descontrolado –, além de nove motivos subjacentes às escolhas dos brasileiros em relação aos alimentos

08 de abril de 2024

Entender o que ativa e motiva esses comportamentos alimentares pode ajudar especialistas a modelar intervenções clínicas e a lidar com situações de risco para transtornos (imagem: Freepik*)

 

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Julia Moióli | Agência FAPESP – Em estudo divulgado no periódico Perceptual and Motor Skills, pesquisadores do Brasil e de Portugal investigaram as principais razões pelas quais as pessoas adotam dietas restritivas, ou seja, eliminam por completo certos alimentos de seu cardápio. Entre os participantes, os fatores mais associados a esse comportamento alimentar foram saúde, humor, controle do peso, preocupações éticas e relacionadas ao consumo de produtos naturais.

Conduzida por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Portugal) com apoio da FAPESP, a pesquisa envolveu 1.200 adultos (69,5% mulheres) com média de idade de 25 anos. Os autores também analisaram as motivações por trás de outros dois tipos de comportamentos alimentares denominados “emocional” e “descontrolado”.

Enquanto os hábitos alimentares de uma pessoa se referem à forma como ela lida com os alimentos de forma prática, ou seja, como os seleciona, prepara e consome, seus comportamentos alimentares dizem respeito a questões mais subjetivas e individuais, como contexto sociocultural, aspectos psicológicos, estímulos sensoriais e estado de humor. Entender o que ativa e motiva esses fatores pode ajudar especialistas a modelar intervenções clínicas e a tratar comportamentos de risco para transtornos, além de promover escolhas alimentares positivas, adequadas e saudáveis – missão fundamental no atual cenário de grande disponibilidade e oferta de alimentos, especialmente de alto teor calórico.


Autor: FAPESP 
Fonte: FAPESP 
Sítio Online da Publicação: FAPESP 
Data: 08/04/2024

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