As cirurgias ortopédicas vêm se tornando cada vez mais frequentes com o envelhecimento da população. Nas últimas décadas, a necessidade de transfusão nas cirurgias ortopédicas comuns como artroplastias de joelho e quadril tem variado entre 19 a 57%. Entretanto, é importante lembrar que nos últimos anos foram desenvolvidos inúmeros esforços com o objetivo de reduzir a necessidade de transfusão como correção da anemia pré-operatória e mudanças de técnica cirúrgica, além de medidas farmacológicas como a utilização de ácido tranexâmico.
O estudo
Um estudo de coorte retrospectivo com 14.584 pacientes foi publicado recentemente na revista Bone and Joint Open. Foi desenvolvido em 4 hospitais canadenses com o objetivo de descrever a prática de hemotransfusão contemporânea nas cirurgias ortopédicas para facilitar o planejamento operatório, utilização consciente dos bancos de sangue e até mesmo discutir os termos de consentimento oferecidos aos pacientes quando se trata do tema. Foram selecionados pacientes maiores de 18 anos que foram submetidos a procedimentos ortopédicos articulares não artroscópicos, amputações e fraturas (exceto coluna). Para cada subgrupo cirúrgico foi relatada a proporção de pacientes que receberam concentrados de hemácias, a média e mediana do número de unidades recebidas e o intervalo de tempo da transfusão em relação à cirurgia.
No total, 10,3% (1.496) dos pacientes foram transfundidos. Pacientes submetidos a hemiartroplastia de ombro, osteossíntese de rádio distal e artroplastia de tornozelo raramente necessitaram hemotransfusão, enquanto houve altas taxas em fraturas do quadril (25%), osteossíntese de fêmur (25,3%) ou pelve (31,3%) e amputação (33,1%). Artroplastias primárias de joelho e quadril tiveram taxas de 2,8 e 4,5% respectivamente enquanto suas revisões chegaram a 6,3% e 29,7%. Dos pacientes que receberam concentrados de hemácias, a média foi de 3,3 unidades (desvio padrão DP de 3,1).
A proporção de pacientes que receberam transfusões foi maior nos casos operados em urgência e emergência (18,2%) que nos de cirurgias eletivas (4,4%). A grande maioria (68,5%) das transfusões ocorreu de forma pós-operatória, com 17,2% administradas no pré-operatório e 14,3% no intraoperatório. Além disso, 76,4% das transfusões ocorreram nos primeiros 7 dias de internação hospitalar.
Conclusões
As taxas de transfusão encontradas no estudo foram menores que as demonstradas em trabalhos mais antigos na literatura. Um fato é que, apesar de dentro da ortopedia, não podemos excluir a condição clínica do paciente como causa importante para necessidade de transfusão, talvez justificando os altos índices em cirurgias de fraturas do quadril, onde temos como alvo pacientes mais frágeis na maioria das vezes.
Além disso, os procedimentos realizados em fêmur, pelve ou amputaçōes mais proximais encontram vasos de maior calibre e são realizadas sem isquemia. Pela grande heterogeneidade das cirurgias ortopédicas, o mais prudente com o intuito de definir protocolos com relação à solicitação de reserva de concentrados de hemácias seria uma análise individual para cada tipo de cirurgia.
Autor: Giovanni Vilardo Cerqueira Guedes
Fonte: pebmed
Sítio Online da Publicação: pebmed
Data: 12/01/2022
Publicação Original: https://pebmed.com.br/hemotransfusao-nas-cirurgias-ortopedicas/
Um estudo de coorte retrospectivo com 14.584 pacientes foi publicado recentemente na revista Bone and Joint Open. Foi desenvolvido em 4 hospitais canadenses com o objetivo de descrever a prática de hemotransfusão contemporânea nas cirurgias ortopédicas para facilitar o planejamento operatório, utilização consciente dos bancos de sangue e até mesmo discutir os termos de consentimento oferecidos aos pacientes quando se trata do tema. Foram selecionados pacientes maiores de 18 anos que foram submetidos a procedimentos ortopédicos articulares não artroscópicos, amputações e fraturas (exceto coluna). Para cada subgrupo cirúrgico foi relatada a proporção de pacientes que receberam concentrados de hemácias, a média e mediana do número de unidades recebidas e o intervalo de tempo da transfusão em relação à cirurgia.
No total, 10,3% (1.496) dos pacientes foram transfundidos. Pacientes submetidos a hemiartroplastia de ombro, osteossíntese de rádio distal e artroplastia de tornozelo raramente necessitaram hemotransfusão, enquanto houve altas taxas em fraturas do quadril (25%), osteossíntese de fêmur (25,3%) ou pelve (31,3%) e amputação (33,1%). Artroplastias primárias de joelho e quadril tiveram taxas de 2,8 e 4,5% respectivamente enquanto suas revisões chegaram a 6,3% e 29,7%. Dos pacientes que receberam concentrados de hemácias, a média foi de 3,3 unidades (desvio padrão DP de 3,1).
A proporção de pacientes que receberam transfusões foi maior nos casos operados em urgência e emergência (18,2%) que nos de cirurgias eletivas (4,4%). A grande maioria (68,5%) das transfusões ocorreu de forma pós-operatória, com 17,2% administradas no pré-operatório e 14,3% no intraoperatório. Além disso, 76,4% das transfusões ocorreram nos primeiros 7 dias de internação hospitalar.
Conclusões
As taxas de transfusão encontradas no estudo foram menores que as demonstradas em trabalhos mais antigos na literatura. Um fato é que, apesar de dentro da ortopedia, não podemos excluir a condição clínica do paciente como causa importante para necessidade de transfusão, talvez justificando os altos índices em cirurgias de fraturas do quadril, onde temos como alvo pacientes mais frágeis na maioria das vezes.
Além disso, os procedimentos realizados em fêmur, pelve ou amputaçōes mais proximais encontram vasos de maior calibre e são realizadas sem isquemia. Pela grande heterogeneidade das cirurgias ortopédicas, o mais prudente com o intuito de definir protocolos com relação à solicitação de reserva de concentrados de hemácias seria uma análise individual para cada tipo de cirurgia.
Autor: Giovanni Vilardo Cerqueira Guedes
Fonte: pebmed
Sítio Online da Publicação: pebmed
Data: 12/01/2022
Publicação Original: https://pebmed.com.br/hemotransfusao-nas-cirurgias-ortopedicas/
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