quinta-feira, 2 de maio de 2024

Pesquisadores na UniRio investigam a biodiversidade das baunilhas brasileiras


Pesquisadores na UniRio investigam a biodiversidade das baunilhas brasileiras

instituições de pesquisa, que apresentam titulação mínima de Mestre e concordam voluntariamente em receber e orientar os estudantes. Os alunos poderão ser inseridos em projeto de pesquisa já existente no laboratório do orientador, ou, de outra forma, ter um um projeto específico criado para eles. Morador de Itaboraí, Luís Otávio se interessou pela ciência quando conheceu o Parque Paleontológico do município – conhecido como “o berço dos mamíferos”, composto por uma bacia sedimentar de 1.400 metros de comprimento e 500 metros de largura, considerado um dos mais importantes jazigos de fósseis do Brasil. Após passar pelo programa, Castro graduou-se em Biologia, mas seu interesse pela Paleontologia o levou a cursar mestrado em Geociências na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Atualmente, ele está no seu último ano de doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os jovens são selecionados pela coordenação do projeto, em comum acordo com as instituições que os receberão para o estágio e com as escolas estaduais vinculadas ao programa. Ao fim dos 18 meses, os estudantes apresentam um relatório das atividades realizadas e têm a oportunidade de apresentar seus resultados na Jornada Científica, que é realizada anualmente em cooperação com a FAPERJ e as instituições parceiras. A Jornada Científica de 2024 será realizada em cinco etapas, abrangendo instituições e participantes das regiões dos Lagos, Noroeste, Norte e Centro-Sul fluminenses, além de um evento final, na capital, quando três dos melhores participantes de cada etapa são selecionados para a apresentação no Rio de Janeiro. “A logística não é fácil, pois requer o deslocamento, a hospedagem e alimentação de uma centena de pessoas”, explicou o coordenador do projeto.

Com política de acessibilidade, o programa conta com a participação de jovens indígenas Guarani, da Aldeia Sapukaí em Bracuí, além de manter parcerias com o Instituto Nacional de Surdos (Ines), o Instituto Benjamin Constant e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), para inclusão de estudantes surdos, cegos e com outras deficiências. Em uma ação pioneira, o programa também inseriu jovens detentos do Presídio Evaristo de Morais Filho, na Quinta da Boa Vista.

Autor: Faperj 
Fonte: Faperj
Sítio Online da Publicação: Faperj
Data: 25/04/2024
Publicação Original: https://www.faperj.br/?id=446.7.9

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