terça-feira, 28 de abril de 2020

Brasil registra 66.501 casos de coronavírus e 4.543 mortes da doença

As informações foram atualizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 14h desta segunda-feira (27). Dos 66.501 casos confirmados atualmente, 31.142 estão recuperados (47%) e 30.816 estão em acompanhamento

O Ministério da Saúde registrou 66.501 casos de coronavírus e 4.543 mortes da doença no Brasil até as 14h desta segunda-feira (27), segundo informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país. Nas últimas 24 horas, foram 4.613 casos novos e 338 novos óbitos.

Dos 66.501 casos confirmados atualmente, 31.142 estão recuperados (47%) do total e 30.816 estão em acompanhamento. Existem ainda 1.136 óbitos que estão em investigação.

"O nosso grande foco hoje é a parte de como garantir a infraestrutura necessária para que as pessoas sejam cuidadas e tratadas. Nesse momento, realmente, cuidar das pessoas e salvar o maior número de pessoas é a prioridade absoluta, absoluta. A gente vai ter um trabalho intenso com estados e municípios, essa semana já vamos ter reunião com os governadores", destacou o ministro da Saúde, Nelson Teich, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (27) em Brasília.


Atualmente, todos os estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 21.696 casos e 1.825 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 7.944 casos e 677 óbitos. O estado que no momento registra menos notificações é Tocantins, com 67 casos e duas mortes.
Situação do coronavírus no Brasil hoje - 27.04.2020
66.501 diagnosticados com COVID-19
4.543 óbitos (7%)
30.816 em acompanhamento* (46%)
31.142 recuperados* (47%)
1.136 óbitos em investigação
*estimativas sujeitas a revisão.

Grupos de risco

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma e puérperas, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.

Assista, na íntegra, à coletiva com atualização dos casos - 27.04.2020

Da Agência SaúdeAtendimento à imprensa:(61) 3315.3580

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 27/04/2020
Publicação Original: 
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46797-brasil-registra-66-501-casos-de-coronavirus-e-4-543-mortes-da-doenca

Diabetes, hipertensão e obesidade avançam entre os brasileiros

O maior aumento identificado é em relação à incidência da obesidade, que teve uma alta de 72% no período de 13 anos. Os dados fazem parte da pesquisa Vigitel 2019



O Ministério da Saúde traçou o perfil do brasileiro em relação as doenças crônicas mais incidentes no país: 7,4% tem diabetes, 24,5% tem hipertensão e 20,3% estão obesos. É o que aponta a pesquisa Vigitel 2019 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), lançada na última semana pelo Ministério da Saúde. No período de 13 anos, desde o início do monitoramento, o maior aumento é em relação a obesidade, que passou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019, uma ampliação de 72%. Significa que dois em cada 10 brasileiros estão obesos. Se considerando o excesso de peso, metade dos brasileiros está nesta situação (55,4%).


A pesquisa mostrou que, no período entre 2006 e 2019, a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4% e a hipertensão arterial subiu de 22,6% para 24,5%. Em relação à diabetes, o perfil de maior prevalência está entre mulheres e pessoas adultas com 65 anos ou mais. O mesmo perfil se aplica a hipertensão arterial, chegando a acometer 59,3% dos adultos com 65 anos ou mais, sendo 55,5% dos homens e 61,6% das mulheres.


Quanto ao excesso de peso, o índice passou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. O maior índice está entre os homens, alcançando 57,1% e entre as mulheres o percentual de 53,9%. A pesquisa apontou que o excesso de peso tende a aumentar com a idade: para os jovens de 18 a 24 anos, a prevalência foi de 30,1% e entre os adultos com 65 anos e mais de 59,8%. Por outro lado, a incidência diminui com a escolaridade: para as pessoas com até oito anos de estudo, a prevalência foi de 61,0%, já entre aqueles com 12 anos ou mais de estudo, de 52,2%.

Em relação à obesidade, o maior percentual está entre as mulheres (21%) e aumenta conforme a idade: para os jovens de 18 a 24 anos é de 8,7% e entre os adultos com 65 anos e mais, alcança o patamar de 20,9%. A obesidade é maior para as pessoas com até oito anos de escolaridade (24,2%) ante e aqueles com 12 anos ou mais (17,2%).

O Vigitel é uma pesquisa telefônica realizada com maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito Federal, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. O objetivo é conhecer a situação de saúde da população para orientar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade de doenças, melhorando a saúde da população.

Os resultados apresentados para diabetes e hipertensão merecem destaque frente à pandemia da COVID-19. Estudos realizados com pacientes da China e de outras localidades apontaram para maior risco de agravamento e morte por COVID-19 em pessoas que apresentam doenças pré-existentes, como diabetes e hipertensão, além de doenças cardiovasculares. No Brasil, até o dia 20 de abril, 72% dos óbitos confirmados para a doença tinham mais de 60 anos e 70% apresentavam pelo menos um fator de risco. A cardiopatia foi a principal comorbidade associada e esteve presente em 945 dos óbitos, seguida de diabetes (em 734 óbitos), pneumopatia (187), doença renal (160) e doença neurológica (159).

METOLOGIA

No ano de 2019 foram realizadas 52.443 entrevistas com adultos residentes nas capitais e no Distrito Federal, com duração média de, aproximadamente, 12 minutos, variando entre 4 e 58 minutos. Foram avaliados os indicadores de hipertensão arterial e diabetes, excesso de peso e obesidade, consumo abusivo de álcool, fumantes, consumo alimentar e atividade física.

Foram entrevistadas pessoas com 18 anos ou mais, residentes em domicílios com, pelo menos, uma linha de telefone fixo. Anualmente, estima-se um número amostral mínimo de duas mil entrevistas telefônicas para cada capital e o Distrito Federal e foram realizadas entre os meses de janeiro e dezembro de 2019.

Da Agência Saúde, com informações do Nucom SVSAtendimento à imprensa(61) 3315- 3580 / 2745

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 27/04/2020
Publicação Original: 
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46792-diabetes-hipertensao-e-obesidade-avancam-entre-os-brasileiros-2

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Brasil reduz em 38% o hábito de fumar em 14 anos

Fumar cigarro custa US$ 2,3 milhões ao longo da vida, diz estudo ...

A maioria da população não tem o tabagismo como hábito de vida. Dados inéditos do estudo Vigitel mostram que, em 2019, 9,8% da população entrevistada declarou que ainda é fumante

O número de brasileiros que mantém o hábito de fumar caiu 38% no período de 13 anos. É o que aponta dados inéditos do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Em 2019, 9,8% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar, enquanto que, em 2006, ano da primeira edição da pesquisa, esse índice era de 15,6%. A queda reforça a tendência nacional já observada nos anos anteriores. Por outro lado, o Vigitel 2019, divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde, mostrou que o consumo abusivo de álcool apresentou alta.

A prevalência de fumantes é menor nas faixas extremas de idade: entre adultos com 18 a 24 anos (7,9%) e adultos com 65 anos e mais (7,8%). A prevalência do hábito de fumar diminui com o aumento da escolaridade, sendo de 6,7% entre aqueles com 12 anos e mais de escolaridade.


Já o consumo abusivo de álcool apresentou alta: em 2006 era de 15,7%, passando para 18,8%, em 2019. É considerado consumo abusivo a ingestão de 5 doses para homens e 4 doses para mulheres em uma única ocasião nos últimos 30 dias anteriores à data da pesquisa.

No ano passado, o consumo de álcool foi maior entre as mulheres mais jovens (23,0% na faixa de 18 a 24 anos) e menor entre as mais velhas (2,1% em adultos com 65 anos ou mais); mulheres mais escolarizadas apresentam a maior prevalência: 18,0% para aquelas que possuem 12 anos ou mais de escolaridade e 5,6% para aquelas com até 8 anos de estudo.

O Vigitel é uma pesquisa telefônica realizada com maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito Federal, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. O objetivo é conhecer a situação de saúde da população para orientar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade de doenças, melhorando a saúde da população.
Consequências do tabagismo

O tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão, sendo responsável por mais de dois terços das mortes por essa doença no mundo. No Brasil, esse tipo de câncer é o segundo mais frequente. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, mostram que 27.833 pessoas foram a óbito em 2017 devido a essa causa. Entretanto, as consequências dos cigarros não são apenas essas.

O número de mortes e internações é maior quando se considera que o tabagismo causa outras doenças. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2015, as mortes com relação direta ao uso do tabaco foram: doenças cardíacas (34.999); doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC (31.120); outros cânceres (26.651); câncer de pulmão (23.762); tabagismo passivo (17.972); pneumonia (10.900) e por acidente vascular cerebral – AVC (10.812).

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento gratuito para dependentes da nicotina. Para saber mais, ligue para o telefone 136 e descubra em qual posto de saúde ou hospital de seu município esse auxílio está disponível.
Metodologia da pesquisa

No ano de 2019, foram realizadas 52.443 entrevistas com adultos residentes nas capitais e no Distrito Federal, com duração média de, aproximadamente, 12 minutos, variando entre 4 e 58 minutos. Foram avaliados os indicadores de hipertensão arterial e diabetes, excesso de peso e obesidade, consumo abusivo de álcool, fumantes, consumo alimentar e atividade física.

Foram entrevistadas pessoas com 18 anos ou mais, residentes em domicílios com, pelo menos, uma linha de telefone fixo. Anualmente, estima-se um número amostral mínimo de duas mil entrevistas telefônicas para cada capital e o Distrito Federal e foram realizadas entre os meses de janeiro e dezembro de 2019.


Da Agência Saúde, com informações do Nucom SVS
Atendimento à imprensa
(61) 3315- 3580 / 2745

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 27/04/2020
Publicação Original: 
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46785-brasil-reduz-em-38-o-habito-de-fumar-em-14-anos

Quatro em cada 10 brasileiros pratica atividades físicas regularmente

Conheça 6 das melhores atividades físicas ao ar livre

O número de pessoas que afirmou ter postura ativa é de 39%, segundo a pesquisa Vigitel 2019, que também registra aumento no consumo de frutas e hortaliças pelos brasileiros

Na última década o Brasil registrou aumento de 29% dos brasileiros que praticam atividade física, como caminhada, natação e dança, regularmente, ou seja, mantem por semana mais de 150 minutos de atividade moderada ou por 75 minutos atividade vigorosa. Assim, a prevalência de adultos ativos passou de 30,3% em 2009 para 39,0% no ano passado. Os homens (46,7%) são mais ativos do que as mulheres (32,4%). Os dados estão no estudo sobre Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) Brasil 2019, divulgado na última semana, pelo Ministério da Saúde.

O Vigitel 2019 apontou que a prática de atividade física diminui com a idade: 49,4% na faixa de 18 a 24 anos e 24,4% nos adultos com 65 anos ou mais; e aumenta com a escolaridade, passando de 25,8% nos indivíduos com até 8 anos de estudo para 50,0% entre aqueles com 12 anos ou mais de estudo.

Sobre a prevalência de adultos inativos, ou seja, que não praticaram qualquer atividade física no tempo livre nos últimos três meses, em 2006, era de 15,9%, passando para 13,9%, em 2019. O percentual de inativos aumenta com a idade, sendo de 12,9% na faixa de 18 a 24 anos e 31,8% nos adultos com 65 anos e mais; e diminuiu com a escolaridade, passando de 18,0% nos indivíduos com até 8 anos de estudo para 11,7% para aqueles com 12 anos ou mais de estudo.

O Vigitel é uma pesquisa telefônica realizada com maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito Federal, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. O objetivo é conhecer a situação de saúde da população para orientar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade de doenças, melhorando a saúde da população.


CONSUMO DE ALIMENTOS

No ano de 2019, o Ministério da Saúde coletou dados de dois novos indicadores, de acordo com recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira: consumo de alimentos minimamente ou não processados e consumo de alimentos ultraprocessados.

O consumo recomendado de frutas e hortaliças (5 porções de frutas e hortaliças em pelo menos 5 dias na semana) avançou no país, passando de 20,0% em 2008 para 22,9% em 2019. No ano passado, o consumo foi maior entre mulheres (26,8%) do que entre os homens (18,4%). Ainda, o consumo aumentou com a idade: 19,0% na faixa de 18 a 24 anos e 26,6% nos adultos com 65 anos e mais; e com a escolaridade, passando de 19,0% nos indivíduos com até 8 anos de estudo para 29,5% para aqueles com 12 anos ou mais de estudo.

Em relação ao consumo de alimentos não ou minimamente processados (Ex.: verduras, legumes e frutas (frescas ou secas); tubérculos (batata, mandioca); arroz; milho (em grão ou na espiga); cereais; farinhas; feijão e outras leguminosas; sucos de frutas sem açúcar ou outras substâncias), a prevalência de adultos que consumiram cinco ou mais grupos de alimentos dessa categoria no dia anterior à data da pesquisa foi de 29,8%, sendo maior entre as mulheres (32,3%) que entre os homens (26,9%). O consumo aumentou com a idade, 22,9% na faixa de 18 a 24 anos e 32,6% nos adultos com 65 anos e mais; e com a escolaridade, passando de 24,2% nos indivíduos com até 8 anos de estudo para 36,7% para aqueles com 12 anos ou mais de estudo.

Já a prevalência de adultos que consumiram cinco ou mais grupos de alimentos ultraprocessados (Ex.: biscoitos, sorvetes e guloseimas, bolos, cereais matinais, barras de cereais, sopas, macarrão e temperos instantâneos, salgadinhos de pacote, refrescos e refrigerantes) no dia anterior à data da pesquisa foi de 18,2%, sendo maior entre os homens (21,8%) que entre as mulheres (15,1%). O consumo diminuiu com a idade, 29,3% na faixa de 18 a 24 anos e 8,0% nos adultos com 65 anos e mais.

METOLOGIA DE PESQUISA

Em 2019 foram realizadas 52.443 entrevistas com adultos residentes nas capitais e no Distrito Federal, com duração média de, aproximadamente, 12 minutos, variando entre 4 e 58 minutos. Foram avaliados os indicadores de hipertensão arterial e diabetes, excesso de peso e obesidade, consumo abusivo de álcool, fumantes, consumo alimentar e atividade física.

Foram entrevistadas pessoas com 18 anos ou mais, residentes em domicílios com, pelo menos, uma linha de telefone fixo. Anualmente, estima-se um número amostral mínimo de duas mil entrevistas telefônicas para cada capital e o Distrito Federal e foram realizadas entre os meses de janeiro e dezembro de 2019.


Da Agência Saúde, com informações do Nucom SVS
Atendimento à imprensa
(61) 3315- 3580 / 2745

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 27/04/2020
Publicação Original: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46787-quatro-em-cada-10-brasileiros-pratica-atividades-fisicas-regularmente

Brasil inicia entregas de solução nacional para respiradores



Após o cancelamento de fornecedores internacionais, rede com mais de 15 instituições envolvidas dará suporte ao SUS para entregas ao longo de três meses



Após o cancelamento de fornecedores internacionais, rede com mais de 15 instituições envolvidas dará suporte ao SUS para entregas ao longo de três meses

O governo federal encerrará o mês com a entrega 272 respiradores produzidos no Brasil. Contratos assinados a partir de 7 de abril, garantem uma solução nacional diante da dificuldade mundial de aquisição do equipamento. Para se ter uma ideia, o Ministério da Saúde possuía uma compra de 15 mil respiradores produzidos na China, que precisou ser cancelada pois o fornecedor não conseguiu os aparelhos. Assim, ao longo de três meses, uma rede de empresas ajudará a atender as necessidades do SUS (Sistema Único de Saúde), com 14.100 respiradores mecânicos.

Os ventiladores ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves de coronavírus (COVID-19), que apresentem dificuldades respiratórias. Atualmente, o Brasil conta com 65.411 respiradores/ventiladores, sendo que 46.663 estão disponíveis no SUS. Os novos aparelhos servirão para o atendimento estratégico ao longo da dinâmica da doença no país, em especial nos serviços de maior sobrecarga.

“Um fator importante na distribuição dos equipamentos será a qualificação dos profissionais de saúde. Nós já temos aparelhos distribuídos pelo Brasil e profissionais responsáveis por esses serviços. Quando colocamos mais respiradores no sistema também teremos que olhar quem vai trabalhar com eles e qual a capacidade de execução de cada localidade”, afirma o ministro da Saúde, Nelson Teich.

Diante do cenário de escassez internacional devido à alta demanda em todo o mundo por conta da pandemia, a indústria brasileira vem se movimentando para atender à necessidade nacional. Embora os contratos sejam com quatro empresas brasileiras, mais de 15 instituições estão envolvidas, o que inclui fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras.

“Encontrar soluções para dar mais capacidade de atendimento ao sistema é fundamental”, afirma Teich. “Vamos utilizar essa solução para atender a demanda ao longo da epidemia no Brasil. Não adianta distribuir aleatoriamente para todos os estados. Isso deve ser feito conforme a demanda e também olhando para a capacidade da rede de saúde local expandir o seu serviço. Não podemos deixar que esses aparelhos fiquem subutilizados”, complementa o ministro.

Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia realizou um mapeamento do parque industrial, quando foram identificadas as capacidades de cada setor. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível.

O projeto ainda envolve o Ministério das Relações Exteriores, para priorização de recebimento de peças, o Ministério da Justiça para escoltas e segurança da distribuição de equipamentos e insumos, e o Ministério da Defesa que fornece armazéns nas capitais para estoque de materiais e a logística de distribuição para o país, por meio da FAB (Força Aérea Brasileira), quando necessário.

"O Ministério da Saúde está focado em aumentar a eficiência e a capacidade de entregar as soluções que foram planejadas nas últimas semanas", explica o ministro. Segundo ele, o governo federal abriu diversas iniciativas, da compra de equipamentos e testes a elaboração de diretrizes, dentro de um cenário de crise e escassez de insumos mundiais. O objetivo, portanto, é garantir a efetivação das ações iniciadas e garantir que materiais e produtos cheguem a quem precisa. "Uma interação com os outros ministérios é importante nesse processo de aumentar a capacidade das entregas para tratar da crise do coronavírus. Isso é parte dessa estratégia."

Atendimento à imprensa(61) 3315-3580 / 2745 / 2351

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 27/04/2020
Publicação Original: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46790-brasil-inicia-entregas-de-solucao-nacional-para-respiradores

quinta-feira, 23 de abril de 2020

8 em cada 10 brasileiros adotam hábitos de higiene contra o coronavírus

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Primeiro ciclo do Vigitel COVID-19 aponta mudança de hábitos da população brasileira, como higienização frequente das mãos, de superfícies de objetos

A primeira edição da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel) do Ministério da Saúde revelou que as práticas de higiene recomendadas para a prevenção do coronavírus (COVID-19) são seguidas por 82,7% da população. Assim, 8 em cada 10 brasileiros afirmaram ter adotado o hábito de lavar as mãos regularmente com água e sabão ou higienizá-la com álcool, bem como a limpeza de superfícies e objetos. O maior percentual foi entre as mulheres (87,3%) quando comparadas aos homens (77,7%).

Já para as práticas complementares de higiene, que vão desde o não compartilhamento de objetos de uso pessoal a trocar de roupas e sapatos ao chegar em casa, tem sido seguido por 66,3% da população.


No que se refere ao isolamento social, 90,9% dos entrevistados informaram ter aderido a alguma das ações indicadas em seus municípios, como sair de casa apenas o necessário, evitar aglomerações de pessoas ou lugares muito cheios e o contato próximo com outras pessoas, como cumprimentos ou abraços. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste a aderência foi maior, com 92,7%, enquanto as regiões Norte e Nordeste alcançaram o patamar de 87,5%.

A pesquisa Vigitel COVID-19 foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entre os dias 1º e 10 de abril de 2020 e entrevistou 2 mil pessoas em todo o país com 18 anos ou mais. O monitoramento sistemático dos riscos em saúde pública auxilia os gestores na adoção de medidas, de modo a reduzir o número de pessoas afetadas, além de abrandar as consequências sociais e econômicas negativas.
Acesso à informação

A pesquisa também buscou conhecer como a população tem acessado informações sobre a COVID-19. O objetivo era conhecer os principais meios de comunicação têm sido buscados. Assim, os entrevistados foram questionados sobre os seguintes meios: jornais ou revistas (impressos), televisão, rádio, internet ou redes sociais e canais oficiais do Ministério da Saúde (disk saúde, portal da saúde ou redes sociais do Ministério da Saúde).

O maior percentual foi o da televisão (94,2%), seguido de Internet e redes sociais (93,9%), rádio (62,3%), jornais ou revistas impressas (51,8%) e canais oficiais do Ministério da Saúde (44,3%). A população mais jovem (18 a 34 anos) procurou mais os canais oficiais do Ministério da Saúde (52%) em relação àqueles com 50 anos e mais (34,8%.

Um segundo ciclo de avaliação do Vigitel COVID-19 está previsto para ocorrer no período de 25 de abril a 4 de maio, onde será possível avaliar a evolução dos indicadores de prevenção, bem com mudanças no comportamento da população em relação ao COVID-19.

Metodologia e segurança

O Vigitel não pergunta ao cidadão qualquer informação de CPF, RG ou dados bancários. As únicas informações pessoais obtidas por meio da pesquisa dizem respeito à idade, sexo, escolaridade, estado civil e raça/cor e são utilizadas nos procedimentos metodológicos da pesquisa para que seus resultados reflitam a distribuição sociodemográfica da população total. Além disso, o Vigitel não faz contato algum com os entrevistados via aplicativo de mensagens (como o Whatsapp, por exemplo).

Os números de telefone contatados foram obtidos por meio de discagem aleatória de dígitos (RDD), seguida por validação dos números sorteados. Todas as entrevistas foram efetuadas por empresa contratada pelo Ministério da Saúde, com questionário eletrônico.


Por Sílvia Pacheco, da Agência SaúdeAtendimento à imprensa(61) 3315-3880 / 2351

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 23/04/2020
Publicação Original:  https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46762-8-em-cada-10-brasileiros-adotam-habitos-de-higiene-contra-o-coronavirus

Ministério da Saúde convoca empresas para venda de equipamentos e insumos

Saúde adota novo modelo de distribuição de equipamentos e insumos ...

O objetivo é adquirir 35,3 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Os materiais adquiridos serão distribuídos para os locais que tiverem mais necessidade para fortalecer a assistência prestada à população

O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (22), edital de chamamento público para credenciamento de empresas que possam vender insumos e equipamentos usados na rede pública de saúde para o enfrentamento ao coronavírus (COVID-19). A ideia é criar um cadastro para que empresas nacionais ou com representação no país inscrevam propostas e informem o produto que comercializam e a sua capacidade de produção e entrega. Desta forma, o Ministério da Saúde reunirá, em um único banco de dados, potenciais fornecedores de produtos diante da situação de emergência em saúde pública provocada pela pandemia de coronavírus. A medida possibilitará maior celeridade nos processos de aquisições, fortalecendo no menor tempo o Sistema Único de Saúde (SUS) com os produtos necessários para a assistência da população.

“Temos recebido muitas ofertas de empresas que vendem testes, máscaras e outros itens de proteção individual. Por isso, em um processo absolutamente transparente, o Ministério da Saúde publica este edital onde as regras de cadastramento serão disponibilizadas para todos. Então, quem tem interesse em oferecer estes insumos vai se cadastrar e o Ministério da Saúde analisará a quantidade de itens, os preços e o cronograma de entrega”, explica o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

O Ministério da Saúde lançou lotes para a aquisição de 35,3 milhões de Equipamentos de Proteção Individual, sendo 5 milhões de toucas, 100 mil óculos de proteção, 15 milhões de luvas, 5 milhões de máscaras cirúrgicas, 10 milhões de aventais, 100 mil máscaras de uso pff2 e 100 mil unidades de álcool em gel 500 ml. Assim, o Ministério da Saúde informa os itens em que há interesse na compra.

Mesmo após a aquisição, o cadastramento permanecerá ativo. Quando o Ministério da Saúde precisar adquirir um novo Equipamento de Proteção Individual, como máscaras, álcool em gel e luvas, por exemplo, consultará esta base para identificar quais são os fornecedores e a quantidade de itens disponíveis para entrega a curto prazo. A definição dos fornecedores se dará a partir da cronologia de apresentação de propostas pelas empresas nacionais.

Até então, o Ministério da Saúde vinha abrindo editais de chamamento público para que as empresas apresentassem propostas. Estas eram analisadas e vencia o menor preço, de acordo com critérios técnicos estabelecidos em cada edital. A partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora, o prazo para o envio dos materiais era de até 30 dias.

Agora, a partir da adoção do novo formato, há possibilidade de se comprar produtos de mais empresas, em uma escala menor, fomentando a indústria nacional e evitando prejuízo de maiores proporções caso algum fornecedor não consiga honrar com a oferta do produto. E, ainda, há perspectiva de menores prazos para disponibilização destes equipamentos e insumos, considerando a necessidade de fortalecer a rede pública em saúde no menor tempo possível diante da emergência em saúde pública provocada pela pandemia por coronavírus.

As empresas que quiserem participar deste processo, precisam estar com o Credenciamento regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) e enviar um e-mail para lucas.amoreira@saude.gov.br e colmer@saude.gov.br.

Amanda Costa, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa

(61) 3315-3580 / 2351 / 3713

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 23/04/2020
Publicação Original: 
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46769-ministerio-da-saude-convoca-empresas-para-venda-de-equipamentos-e-insumos

Segunda turma de profissionais da saúde chega a Manaus (AM)

Mais 13 voluntários da Força Nacional do SUS receberam treinamento em Brasília (DF) e seguiram na manhã desta quinta-feira (23) para Manaus (AM), para reforçar o atendimento devido à COVID-19



Foto: Divulgação DAHU/SAES/MS

Uma nova equipe composta por 13 profissionais (2 fisioterapeutas, 3 médicos e 8 enfermeiros) saíram na manhã desta quinta-feira (23) de Brasília e seguiram para a capital amazonense. A equipe vai reforçar, no período de sete a dez dias, a capacidade de atendimento à população em decorrência da pandemia do coronavírus. O município de Manaus encontra-se com capacidade de atendimento hospitalar próximo ao limite, devido à pandemia da COVID-19. Antes de embarcarem, os voluntários da Força Nacional do SUS passaram por um dia de treinamento realizado pelo Ministério da Saúde. Com mais esse grupo, somam-se 25 profissionais de outras localidades que estão indo atuar no Amazonas.

Os profissionais da saúde estarão à disposição da Secretaria de Saúde e irão trabalhar nos hospitais de referência do Amazonas. O gestor local definirá onde esses profissionais podem ajudar.

Antes de embarcar, os 13 profissionais receberam, na quarta-feira (22), no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UNB), em Brasília, treinamento de 06 horas, ministrado por profissionais do Ministério da Saúde em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O curso contemplou procedimentos, como ressureição cardio- respiratória, entubação em vias aéreas difíceis, ventilação mecânica, cuidados com o corpo, triagem e classificação, paramentação e desparamentação.

Mais de 8,2 mil profissionais de saúde do país se voluntariaram para integrar a Força Nacional do SUS, para o combate a COVID-19.
PRIMEIRA TURMA

A primeira turma de profissionais que foram representar o Ministério da Saúde foi selecionada e já estão em atividade desde o dia 16 de abril. No primeiro envio de profissionais foram cinco médicos e 12 enfermeiros de seis estados (RJ, GO, DF, MG, SP e TO), que reforçaram o atendimento no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na capital do Amazonas.

O Ministério da Saúde também disponibilizou aos profissionais de saúde, que atuam no estado, uma plataforma online que auxilia no atendimento dos casos. A estratégia Tele-UTI permite que os médicos possam discutir com outros médicos, por meio virtual, a conduta clínica e análise de caso de cada paciente internado nos leitos de UTI. A iniciativa é uma parceria do Ministério da Saúde com hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS), são eles: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.
EQUIPAMENTOS

O Ministério da Saúde distribuiu para o estado do Amazonas 1,2 milhão Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para apoiar os profissionais de saúde na assistência prestada aos pacientes: 412.800 máscaras cirúrgicas, 24.800 máscaras N95, 22.083 aventais, 455.048 luvas, 1.340 óculos de proteção, 258 mil sapatilhas e toucas, além de 1.714 unidades de álcool em gel.

Também foram enviados ao estado 35 respiradores. Estes equipamentos são usados no tratamento de pacientes graves, internados.

Por fim, o Ministério da Saúde também distribuiu 8.072 testes RT-PCR (biologia molecular) e mais 321.180 testes rápidos (sorológicos) para ampliar a capacidade do estado no diagnóstico de casos de coronavírus.
RECURSOS

Desde o início da pandemia, foram repassados ao estado do Amazonas R$ 68,5 milhões destinados ao fortalecimento da rede hospitalar e de Atenção Primária no combate à doença, incluindo o incentivo de R$ 2,7 milhões para ampliação do horário de funcionamento dos postos de saúde (Saúde na Hora).


Por Bruno Cassiano, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580 / 2745 / 2351

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 23/04/2020
Publicação Original: 
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46770-segunda-turma-de-profissionais-da-saude-chegam-a-manaus

Coronavírus: Brasil registra 49.492 casos e 3.313 mortes

Dos 49.492 casos diagnosticados, 26.573 pessoas são consideradas recuperadas e outras 19.606 estão em acompanhamento. Informações foram atualizadas até as 14h desta quinta-feira (23)

O Ministério da Saúde registra 49.492 casos de coronavírus no Brasil e 3.313 mortes até as 14h desta quarta-feira (22), segundo informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Até agora, do total de casos confirmados, 26.573 pessoas são consideradas recuperadas, correspondendo a 54% dos casos diagnosticados e outras 19.606 permanecem em acompanhamento.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 3.735 novos casos e 407 novos óbitos. "A gente teve um aumento nos óbitos acima do que vinha acontecendo anteriormente. Ainda não é possível dizer se isso representa um esforço em fechar os diagnósticos ou se representa uma tendência de aumento. Como falei ontem, a gente avalia todo o dia o que está acontecendo, até hoje à tarde e, a partir dos dados novos, definimos as novas ações", explicou o ministro da Saúde, Nelson Teich.

Segundo o ministro, o Governo Federal está empenhado em agir da forma mais eficiente e rápida possível no enfrentamento ao coronavírus. "Os modelos, expectativas e previsões devem ser feitos com os dados mais recentes, porque a gente projeta para um espaço mais curto, próximos 14 dias, porque é muito mais preciso. Essencialmente vamos ter que ver nos próximos dois dias o que vai acontecer e vamos ter uma ideia do que está ocorrendo para adotar as ações necessárias", disse Teich.


Todos os estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 16.740 casos e 1.345 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 6.172 casos e 530 óbitos. A taxa de letalidade por coronavírus.

Situação do coronavírus até hoje - 23.04.2020
Total de casos = 49.492
Óbitos confirmados = 3.313
Em acompanhamento = 19.606
Estimativa de recuperados = 26.573
Grupos de risco

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma e puérperas, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.

Assista, na íntegra, à coletiva com atualização das informações

Da Agência Saúde
Atendimento à imprensa:
(61) 3315.3580

Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 23/04/2020
Publicação Original:  
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46771-coronavirus-brasil-registra-49-492-casos-e-3-313-mortes

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Ministros da Saúde do G20 se comprometem a atuar juntos contra a Covid-19

Durante videoconferência na manhã deste domingo, os ministros da Saúde debateram a pandemia por Covid-19 e seus impactos

Os ministros da Saúde do G20 reafirmaram, neste domingo (19), o compromisso em apresentar uma frente unida contra a ameaça comum, que é a pandemia da Covid-19, “uma emergência de saúde sem precedentes”. Por meio de videoconferência, os países que integram as principais economias do mundo, discutiram o impacto da Covid-19 e discutiram ações para o fortalecimento das redes de atenção à saúde para uma resposta coordenada à pandemia, através de um esforço global urgente, inclusive, apoiando os países com sistemas mais fracos na luta contra a doença para minimizar a perda de vidas.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, reconheceu que os sistemas de saúde do mundo nunca mais serão os mesmos após à pandemia por COVID-19. “É fundamental entendermos a doença e a sua evolução, como preparar o sistema para atender as pessoas que adoecem e definir os próximos passos. E, ainda, de que forma vamos usar os testes de diagnóstico na população para que possamos entender melhor a prevalência e a evolução da doença”, avaliou Teich durante a videoconferência realizada nesta manhã.



A videoconferência contou com a presença do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, que agradeceu o empenho dos ministros da Saúde em estarem juntos, discutindo soluções para enfrentamento à doença. Em linhas gerais, o grupo se comprometeu na adoção de abordagens inovadoras para acelerar o alcance da cobertura universal através de sistemas de saúde resilientes e sustentáveis, centrados em pessoas, com acesso equitativo aos serviços.

Em relação aos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19, o grupo de ministros destacou o papel destes profissionais, bem como outros tantos que atuam em serviços essenciais prestados à população. E, ainda, o papel fundamental das pessoas na adesão a políticas implementadas nos países para retardar a propagação do vírus, como o distanciamento social que altera, temporariamente, o estilo de vida.

“Discutimos temas importantes, como a preparação e resposta a pandemias, incluindo a Covid-19, a valorização dos serviços médicos e dos profissionais de saúde, a importância de soluções digitais, e, acima de tudo, a segurança do paciente e a eficiência do cuidado para que a gente consiga, no menor tempo possível, ao mesmo tempo em que protegemos as pessoas, conseguirmos sair desta situação”, resumiu Teich após a reunião.

O ministro da Saúde também destacou a discussão sobre a importância da realização de testes de diagnóstico. “A utilização de testes nos ajudará a entender melhor a doença e a sua evolução. E, com esta informação, vamos poder preparar melhor o enfrentamento a este problema e como sair dele. Essa capacidade de entender a doença é fundamental. Como a gente não sabe quanto tempo vai levar para obtermos uma vacina que nos ajude a sair desta situação de uma forma mais simples, precisamos realmente entender o que está acontecendo para que a gente consiga desenhar as políticas e ações que vão nos ajudar a passar por isso da forma mais rápida”, finalizou.

G20

Principal mecanismo de governança econômica mundial, o G20 reúne chefes de estados, ministros e autoridades de alto nível da África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.

Juntos, representam 90% do PIB mundial, 80% do comércio internacional e dois terços da população mundial. Trata-se, portanto, de agrupamento com poder político e econômico coletivo, capaz de influenciar a agenda internacional, de promover debates sobre os principais desafios globais e adotar iniciativas conjuntas para promoção do crescimento econômico inclusivo e o desenvolvimento sustentável.

Por Amanda Costa, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580 / 2745 / 2351


Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 19/04/2020
Publicação Original: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46752-ministros-da-saude-do-g20-se-comprometem-a-atuar-juntos-contra-a-covid-19

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Saúde convoca empresas para compra de mais 4 milhões de testes RT-PCR

Coordenação de Comunicação Social » UFPel fará testes de RT-PCR ...


Chamamento público prevê a compra emergencial de 4 milhões de testes RT-PCR. Até o momento, quase 2,5 milhões de testes rápidos e RT-PCR foram distribuídos aos Estados

O Ministério da Saúde convocou, por chamamento público, empresas interessadas em fornecer 4 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular) para diagnóstico da COVID-19. A medida vem ao encontro do esforço permanente do Governo do Brasil para ampliar a testagem para o coronavírus na rede pública de saúde por meio da disponibilização de novos testes, seja por compra direta ou por meio de doações.

As propostas devem ser enviadas à pasta até às 23h59 desta sexta-feira (17/4), conforme orientações que constam no Aviso de Chamamento Público, divulgado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16). O novo contrato para aquisição de mais testes tem caráter emergencial.

Na última quarta-feira (15), o Ministério da Saúde começou a distribuir mais um lote de 45 mil testes RT-PCR produzidos pela Fiocruz. Com isso, já são 476,2 mil testes RT-PCR (biologia molecular) enviados aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) de todo o país. O quantitativo faz parte das aquisições já entregues ao Ministério da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (129.712), Instituto de Biologia Molecular do Paraná - IBMP (46.560) e doação da Petrobrás (300 mil).

Os testes RT-PCR identificam o vírus que provoca a COVID-19 logo no início dos sintomas, ou seja, no período em que ainda está agindo no organismo. Eles são usados para diagnosticar casos graves internados com a COVID-19. Além disso, são utilizados na Rede Sentinela, que acompanha por amostragem a evolução da doença no Brasil, como os sintomas dos casos associados ao vírus tanto em quadros graves, na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), quanto em casos leves, na Síndrome Gripal (SG).
TESTES RÁPIDOS

Em relação aos testes rápidos (sorologia), até esta quinta-feira (17), mais de 2 milhões de unidades já foram distribuídas aos estados de todo o país. Eles foram doados pela mineradora Vale ao Ministério da Saúde para auxiliar o Brasil no enfrentamento ao coronavírus. Uma quarta remessa de testes rápidos doados pela mineradora chegará ao Brasil no próximo sábado (18). Deste montante, 180 mil seguiram para uso em pesquisas e 247 mil para compor o estoque estratégico do Ministério da Saúde.

No total, a Vale doou ao Ministério da Saúde 5 milhões de testes rápidos que irão atender os profissionais que atuam nos serviços de saúde de todo o país, além de agentes de segurança, como policiais, bombeiros e guardas civis com sintomas de síndrome gripal. A iniciativa permite que estes profissionais, que estão na linha de frente e fazem parte de serviços essenciais, possam realizar o teste e, uma vez que não apresentem mais sintomas da doença, possam retornar ao trabalho em menos tempo, com segurança, sem que precisem aguardar os 14 dias de isolamento preconizado.



Distribuição do teste RT-PCR (biologia molecular)
UF
Instituição
 TOTAL
 
Instituto Biológico do Exército
2.016
 
CHP-Bio Manguinhos
528
RJ
Lab. de Vírus Respiratórios e Sarampo Fiocruz/RJ
4.080
AP
Instituto Adolfo Lutz
69.244
PA
Instituto Evandro Chagas/SVS/MS
7.692
RS
Lab. de Saúde Pública Rio Grande do Sul
16.568
SC
Lab. de Saúde Pública de Santa Catarina
13.840
GO
Lab. de Saúde Pública Dr. Gyovani Cysnei
9.136
PR
Lab. Central de Saúde Pública do Paraná
16.960
AM
Lab. Central de Saúde Pública do Amazonas
8.072
BA
Fundo Estadual de Saúde do Estado da Bahia
13.288
CE
Lab. Central de Saúde Pública do Ceara
13.928
ES
Lab. de Saúde Pública do Espirito Santo
18.240
MS
Lab. de Saúde Pública do Mato Grosso Sul
9.848
PA
Lab. Central de Saúde Pública do Para
6.304
PE
Lab. Central Saúde Pública de Pernambuco
22.416
MG
Lab. Fundação Ezequiel Dias
39.768
RR
Lab. Central Saúde Pública de Roraima
5.872
DF
Lab. Central de Saúde Pública do Distrito Federal
16.456
RJ
Lab. Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro
110.080
SE
Lab. Central de Saúde Pública de Sergipe
9.016
AL
Lab. Central de Saúde Pública de Alagoas
7.968
RN
Lab. Central do Rio Grande do Norte
11.104
PI
Lab. Central de Saúde Pública do Piauí
4.180
MT
Lab. Central de Saúde Pública do Mato Grosso
4.632
RO
Lab. Central de Saúde Pública de Rondônia
5.992
TO
Lab. Central de Saúde Pública de Tocantins
4.632
MA
Lab. Central de Saúde Pública do Maranhão
4.608
AP
Lab. Central de Saúde Pública do Amapá
3.848
PB
Lab. Central de Saúde Pública da Paraíba
7.848
AC
Lab. Central de Saúde Pública do Acre
3.628
RJ
Instituto Nacional do Câncer (INCA)
2.000
DF
Penitenciária Feminina do DF
500
 
IBMP/FIOCRUZ - PR
 
DF
Hospital das Forças Armadas (HFA)
1.000
 TOTAL
476.272
 

Testes rápidos (sorologia) – Doação Vale (distribuídos ou em distribuição)

UF
TOTAL
AC
7.201
AL
28.961
AP
6.287
AM
31.170
BA
138.145
CE
83.102
DF
27.727
ES
38.371
GO
60.219
MA
59.695
MT
28.850
MS
27.757
MG
223.486
PA
60.667
PB
41.284
PR
114.891
PE
89.073
PI
32.272
RJ
179.014
RN
34.338
RS
132.329
RO
14.685
RR
4.874
SC
70.867
SP
467.402
SE
21.072
TO
16.088
TOTAL
2.039.107
 

Por Natália Monteiro e Tinna de Oliveira, da Agência SaúdeAtendimento à imprensa(61) 3315-3580 / 2351 / 3713



Autor: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Sítio Online da Publicação: Ministério da Saúde
Data: 16/04/2020
Publicação Original: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46745-saude-convoca-empresas-para-compra-de-mais-4-milhoes-de-testes-rt-pcr