O Hacking.Rio é um evento que reúne, em um só lugar, competição de hackers, painéis e fóruns de especialistas em tecnologia, inovadores e empreendedores do Brasil, pensando juntos para criar soluções de alto impacto para os desafios reais da sociedade e do mercado do Rio de Janeiro. O evento está sendo realizado no Aqwa Corporate, no Porto Maravilha do Rio de Janeiro, desta sexta-feira, 27 de julho, a domingo, 29 de julho. Fruto do movimento Juntospelo.Rio, o Hacking.Rio é composto por três eventos – Rio Hackathon, Rio Summit, e Rio Forum – e já está promovendo uma intensa troca de experiências e de soluções tecnológicas em prol do estado.
Maurício Guedes, diretor de Tecnologia da FAPERJ e assessor da diretoria do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participou do primeiro dia do evento, no painel A Decolagem do Rio, que remete a um futuro promissor para o estado. Guedes explica que o título tem total relação com Ozires Silva, ex-presidente e cofundador da Embraer, ex-ministro da Infraestrutura, ex-ministro das Comunicações do Brasil e ex-presidente da Petrobras, que foi o primeiro palestrante do dia. "No alto de seus 87 anos, com toda a sua experiência, Ozires Silva deu uma aula de jovialidade e confiança no futuro do Brasil, particularmente para os cariocas, na palestra inaugural do evento", destacou o diretor de Tecnologia da FAPERJ.
Em sua participação, Maurício Guedes ressaltou que há evidências muito fortes no Rio de Janeiro que comprovam que esse voo do estado rumo ao desenvolvimento e ao futuro da tecnologia e inovação é possível. Como prova dessa possibilidade, Guedes destacou a agrônoma Johanna Döbereiner, cujas pesquisas no Centro Nacional de Pesquisas em Agrobiologia da Embrapa, em Seropédica, sobre a fixação do nitrogênio no solo viabilizaram a conquista do cerrado e permitiram que milhões de pessoas consumissem alimentos mais baratos e saudáveis.
Ainda sobre a grande possibilidade do progresso tecnológico no Rio de Janeiro, Guedes cita um pouco da experiência vivida na área. "Minha carreira foi quase toda na Coppe/UFRJ e vivi um momento na universidade em que essa desconfiança sobre as empresas ainda era muito forte. Levamos oito anos para aprovar a criação da nossa incubadora de empresas, que já abrigou uma centena de startups. Criamos também o Parque Tecnológico da UFRJ e reunimos ali centros de pesquisas de classe mundial. É uma prova da capacidade que a gente tem nessa cidade", afirmou o diretor de Tecnologia da FAPERJ. Ele também destacou a importância das pesquisas desenvolvidas pela Petrobras em seu próprio centro de pesquisas no Rio e em parceria com universidades, que têm reconhecimento internacional.
De acordo com Guedes, para haver o desenvolvimento tecnológico em qualquer região, é imprescindível que haja conexões entre os vários atores: universidades, empresas, investidores e organismos de governo. "A iniciativa brasileira de maior reconhecimento mundial na indústria criativa nasceu no Rio de Janeiro e tem todos os componentes que corroboram a importância das conexões entre as pessoas. Foi a Bossa Nova, que surgiu no Beco das Garrafas em Copacabana, nos anos 1950, e se tornou um grande fenômeno", comenta. Guedes também destacou a importância do movimento Juntospelo.Rio. "Essa retomada do desenvolvimento e reconstrução da nossa autoestima é um trabalho de toda a sociedade", finaliza. Para saber mais sobre o Hacking.Rio, acesse: https://hackingrio.com
Autor: Ascom FAPERJ
Fonte: FAPERJ
Sítio Online da Publicação: FAPERJ
Data de Publicação: 30/07/2018
Publicação Original: http://www.faperj.br/?id=3604.2.0
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