O artigo caracteriza essa região perinuclear como sendo formada por proteínas intrinsicamente desorganizadas distribuídas em uma rede tridimensional de filamentos do citoesqueleto (proteínas que, dentre outras funções, controlam a movimentação de organelas nas células).
A partir do alto, à esquerda, em sentido horário: Claudia Mermelstein, Mariana do Amaral, Ivone Rosa, Sarah Azevedo, Leonardo Andrade e Manoel Luis Costa (Foto: Divulgação/UFRJ)
O artigo tem como primeira autora a doutoranda Mariana Juliani do Amaral, da UFRJ. Para alcançar os resultados descritos, o grupo utilizou diversas técnicas, como microscopia confocal de fluorescência de alta resolução, microscopia eletrônica de transmissão, e análises de bioinformática de proteínas.
Segundo a coordenadora do estudo Claudia Mermelstein, pesquisadora da UFRJ e autora correspondente neste artigo, “o impacto nas ciências biomédicas deverá ser muito grande, uma vez que o nosso trabalho mostra que mais de 75% das proteínas que se localizam nessa região perinuclear são relacionadas a condições patológicas. Mutações nessas proteínas podem levar a diversas patologias, sendo as doenças neurodegenerativas e o câncer as mais frequentes”.
Mermelstein explica ainda que a descoberta representa um passo fundamental para a compreensão de como surgiram e evoluíram as organelas sem membranas dentro das células eucarióticas, e de como estas estruturas participam da compartimentalização de funções dentro das células.
O artigo saiu publicado no dia 17 de outubro, no prestigioso periódico Biochimica et Biophysica Acta – Molecular Cell Research, do grupo Elsevier, com fator de impacto de 4.7, e o estudo recebeu apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.
Autor: Claudia Jurberg
Fonte: faperj
Sítio Online da Publicação: faperj
Data: 28/10/2021
Publicação Original: http://www.faperj.br/?id=4358.2.0
Sítio Online da Publicação: faperj
Data: 28/10/2021
Publicação Original: http://www.faperj.br/?id=4358.2.0
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