Os resultados mostraram que não houve diferença significativa no número ou na viabilidade de ovos. A diminuição da atividade locomotora apontada pela pesquisa pode reduzir a mobilidade dos mosquitos. Este fator pode explicar o agrupamento de casos em domicílios relatado durante os surtos de Zika, como aconteceu no Rio de Janeiro, em 2015. No entanto, a pesquisa destaca que os mosquitos ainda são capazes de disseminar e transmitir o vírus, especialmente em locais onde existem muitas opções de criadouros.
O periódico também apresenta pesquisa sobre um patógeno emergente, a bactéria Raoultella planticola, associada a casos raros de infecções do trato biliar e do trato urinário, e bacteremia (presença bacteriana no sangue). O estudo apresenta avanços no conhecimento do genoma do microrganismo, que acomete, em geral, pacientes imunocomprometidos, como receptores de órgãos transplantados, e indivíduos com câncer ou diabetes.
A edição traz, ainda, um estudo que buscou otimizar a detecção, pela técnica de PCR multiplex, do fungo Histoplasma capsulatum, responsável por uma infecção micótica sistêmica conhecida como histoplasmose.
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Reportagem: Lucas Rocha
03/10/2018
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Autor: Lucas Rocha
Fonte: IOC/Fiocruz
Sítio Online da Publicação: Fiocruz
Data: 03/10/2018
Publicação Original: https://portal.fiocruz.br/noticia/virus-zika-compromete-capacidade-de-voo-do-aedes-aegypti
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