sexta-feira, 27 de junho de 2025

Descoberta de nova espécie revoluciona conhecimento sobre pequenos dinossauros



Um dinossauro do tamanho de um cão foi classificado de forma errada quando foi descoberto. Os cientistas perceberam agora que é uma nova espécie. Estará em exposição no Museu da História Natural de Londres a partir de quinta-feira.

Quando foi encontrado foi classificado como um Nanosaurus, uma espécie pouco conhecida de dinossauros, mas os cientistas concluem agora, devido a pistas nos ossos, que é uma nova espécie.

Enigmacursor mollyborthwickae viveu há cerca de 150 milhões de anos.

O dinossauro estará, a partir desta quinta-feira, no Earth Hall do Museu da História Natural de Londres.

Tinha 64 centímetros de altura, ou seja, aproximadamente a altura de um cão labrador, e 180 de comprimento. A cabeça era pequena, as patas muito grandes e a cauda longa.

Não se sabe ao certo quando morreu porque não há sinais óbvios de ferimentos ou doenças nos ossos, mas segundo a professora Susannah Maidment em declarações à BBC, devia ser adolescente quando morreu. Os ossos do quadril sólidos e densos sugerem que o dinossauro corria rápido.

De acordo com a BBC, que cita Paulo Barret, um paleontólogo do museu, a descoberta irá trazer novos dados sobre a história evolutiva dos pequenos dinossauros e a diversidade de dinossauros no período Jurássico Superior.


Autor: sicnoticias
Fonte: sicnoticias
Sítio Online da Publicação: sicnoticias
Data: 26/06/2025

Orangotangos fazem sestas para recuperar o sono perdido


O trabalho abriu uma nova perspetiva para a compreensão de como o sono evoluiu nos grandes primatas e nos antepassados humanos
Os orangotangos enfrentam problemas semelhantes aos dos humanos quando não dormem o suficiente e têm uma estratégia muito idêntica, de fazer uma sesta, de acordo com uma investigação.

"Movimentar-se pela copa das árvores, procurar comida, resolver problemas, socializar — todas estas são tarefas exaustivas e cognitivamente exigentes", frisou Alison Ashbury, primeira autora do estudo, que juntou investigadores do Instituto Max Planck de Comportamento Animal (MPI-AB) e da Universidade de Konstanz (ambos na Alemanha), em colaboração com cientistas da Universidade Nacional da Indonésia.

"Quando um orangotango não dorme o suficiente, faz o que qualquer humano privado de sono faria: rasteja para a cama, deita-se e dorme uma sesta", acrescentou a investigadora, sobre as descobertas que foram publicadas na revista "Current Biology".

A equipa de investigação trabalhou na floresta tropical da Indonésia para examinar os padrões de sono de orangotangos adultos selvagens, que nunca tinham sido estudados especificamente quanto à sua capacidade de resolver problemas de sono.

O trabalho abriu uma nova perspetiva para a compreensão de como o sono evoluiu nos grandes primatas e nos antepassados humanos.

Os cientistas recolheram dados sobre 53 orangotangos adultos ao longo de 14 anos na Estação de Monitorização de Suaq Balimbing, em Sumatra, registando um total de 455 dias e noites de comportamento dos orangotangos.

Mas o rastreio do sono na natureza representou desafios logísticos para os observadores humanos. Tal como os humanos, os orangotangos selvagens dormem em camas, conhecidas como "ninhos", que proporcionam um local seguro para descansar.


Autor: cnnportugal
Fonte: cnnportugal
Sítio Online da Publicação: cnnportugal
Data: 26/06/2025