Em março de 2022, Rohan Barnard, estudante da Universidade de Stellenbosch (SU), andava a passear numa quinta nas montanhas Swartberg, entre Calitzdorp e Oudtshoorn, revirando rochas à procura de formigas, répteis e outros bichos, quando se deparou com a descoberta de uma vida.
Enterrado na areia húmida por baixo de um monte de folhas na periferia de um pequeno rio, encontrou um verme de veludo preto. Sabendo que são raros, tirou um exemplar e publicou uma imagem na aplicação de observação da biodiversidade, iNaturalist.
“Eu tinha um conhecimento básico dos vermes de veludo do Cabo, tendo encontrado um pela primeira vez em Table Moutain em 2019. O meu irmão mais velho foi incumbido pelo seu professor de zoologia, Savel Daniels, de recolher vermes de veludo. Com o meu interesse por formigas, ajudei-o de bom grado nesta tarefa”, explica Rohan, atualmente estudante do terceiro ano da licenciatura em Ecologia e Entomologia da Conservação.
antepassado marinho há muito esquecido – provavelmente a Hallicogenia. Os fósseis mostram que os vermes de veludo não mudaram muito desde que divergiram do seu parente antigo há cerca de 540 milhões de anos. Isto significa que os Onycophorans têm vivido na Terra desde o chamado período Cambriano da pré-história. Atualmente, os vermes de veludo modernos vivem em terra e só se encontram em habitats húmidos, em áreas que originalmente faziam parte do antigo supercontinente Gondwana.
Autor: sustentix
Fonte: sustentix
Sítio Online da Publicação: sustentix
Data: 29/05/2025
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