Pesquisas conduzidas desde 2011 pela professora do Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/Uerj) Catia Antonia da Silva, com o apoio da FAPERJ e do Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq), foram fundamentais para o mapeamento dos problemas sociais e ambientais da região da BaÃa de Sepetiba, localizada a oeste do municÃpio do Rio de Janeiro, que abrange os bairros da Barra de Guaratiba, Campo Grande, Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Santa Cruz e Sepetiba e os municÃpios de Itaguaà e Mangaratiba.
Segundo a pesquisadora, os problemas de poluição afetavam principalmente as comunidades pesqueiras, que também enfrentavam problemas na cadeia produtiva, na atividade pesqueira, além de conflitos territoriais e expansão da urbanização na região. Desde essa época os estudos já apontavam para a importância da qualidade ambiental para a pesca artesanal e para a fauna e flora costeiras. “Além dos riscos para a saúde humana, um ambiente poluÃdo afasta os animais, seja pela redução da espécie ou pela fuga para outras regiões de melhor qualidade ambiental”, alega Cátia.
Os bairros densamente povoados da Zona Oeste são os caminhos dos afluentes da Bacia Hidrográfica do Rio Piraquê, que nascem no Maciço da Pedra Branca, na sua parte ocidental, e deságuam na BaÃa de Sepetiba, trazendo muitos resÃduos e esgoto sanitário. Além do Rio Piraquê, a bacia hidrográfica do Rio Guandu tem papel importante no despejo de poluentes na BaÃa de Sepetiba. Por ser uma região muito populosa e urbanizada, que abriga muitas empresas de logÃstica, mineração e portuárias, a BaÃa de Sepetiba enfrenta muitos problemas decorrentes do descarte inadequado dos resÃduos sólidos e óleo residencial, industrial e comercial.
Fonte: Faperj
SÃtio Online da Publicação: Faperj
Data: 16/05/2024
Publicação Original: https://www.faperj.br/?id=540.7.9
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