quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Ovos de peru: por que não os comemos


Está a chegar o Natal. Com ele chega, para muitos, na ressaca de uma noite de doçarias, um delicioso peru recheado, que assume o papel central na mesa do dia 25.

O que nunca chega à mesa são os ovos deste animal tão apreciado — mas porquê?

Enquanto os ovos de galinha, codorniz e até de pata são muito consumidos, os ovos de peru continuam a não marcar presença no mercado dos ovos. As razões prendem-se mais com o aspeto prático — e económico — do que com sabor ou nutrição.

As peruas, tal como as galinhas, podem pôr ovos, mas a sua produção e outras caraterísticas tornam-nas menos apelativas para a produção. As peruas selvagens põem normalmente um ovo a cada 24 a 32 horas durante um período de postura de duas semanas, e cerca de nove a 13 ovos por ninhada — cada um com o dobro do peso de um ovo de galinha.


No entanto, em comparação com as galinhas, que podem pôr quase um ovo por dia, este rendimento é insuficiente para a viabilidade comercial.

Além disso, os perus demoram mais tempo a amadurecer. Enquanto as galinhas começam a pôr ovos por volta dos cinco meses de idade, os perus precisam de sete meses para atingir a mesma fase. O alargado período de tempo aumenta os custos para os agricultores. Juntamente com o facto de os perus serem maiores e necessitarem de mais espaço e comida, o custo da sua criação diminui ainda mais a sua atratividade para a produção de ovos.

O facto de os perus serem predominante e historicamente criados para carne é sempre uma entrave adicional à comercialização dos seus ovos.

A que sabem?
Mas não pense mal deles: os ovos de peru são totalmente comestíveis.

Em termos nutricionais, os ovos de peru são ricos em proteínas de alta qualidade, vitaminas como A, D, E e do complexo B, e minerais como fósforo, ferro e selénio. São também uma fonte significativa de gordura, especialmente no conteúdo da gema.

Os agricultores que os consomem dizem que têm um sabor semelhante ao dos ovos de galinha, mas ligeiramente maiores, com uma casca mais dura e uma membrana mais espessa.



Autor: zap 
Fonte: zap
Sítio Online da Publicação: zap 
Data: 04/12/2024

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