Até aqui, está confirmada a participação de 22 países: Argentina, África do Sul, Bolívia, Brasil, Canadá, Congo, Colômbia, Chile, Equador, França, Guatemala, Guiné, Haiti, Holanda, Itália, México, Moçambique, Nova Zelândia, Palestina, Portugal, Senegal e Venezuela. “Esse encontro tem uma relação direta com a nossa missão institucional e nosso compromisso social para o desenvolvimento sustentável. E, mais do que isso, na busca de soluções para a sociedade na articulação entre o conhecimento científico e o conhecimento popular. Esse diálogo, esse aprendizado coletivo, tem que ser a tônica da forma nova de lidar com o planeta Terra”, destaca Antonio Claudio, reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Patrimônio da Humanidade
Outro fato importante do Eits é sua realização no Sítio Misto do Patrimônio Mundial da Unesco em Paraty e Ilha Grande, título que só foi conquistado em decorrência do protagonismo dos povos e comunidades tradicionais ao longo de todo o processo de candidatura. Reconhecido pela Unesco em 2019, trata-se do primeiro sítio misto da América do Sul onde se encontra uma cultura viva, uma vez que os demais sítios mistos do continente, como Machu Picchu, no Peru, são sítios arqueológicos em uma paisagem natural.
No caso brasileiro, o novo sítio abriga comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras que vivem da sua relação com a natureza, da pesca artesanal e do manejo sustentável de espécies da biodiversidade, atributos nominados pela própria Unesco para o reconhecimento do sítio como bem de excepcional valor universal.
“Este encontro é muito importante para a gente discutir tudo que envolve nossa existência como povos e comunidades tradicionais. E o mundo precisa entender que nossa luta é uma luta de toda a humanidade, e que precisamos urgentemente nos unir”, destaca Julio Karai, assessor especial de articulação indígena do OTSS e integrante da coordenação da Comissão Guarani Yvyrupá.
"No Eits, comunidades tradicionais, movimentos sociais e a academia se propõem a pensar juntos a construção de novos conhecimentos, novos processos de articulação em rede e para promover a construção conjunta de projetos a partir desse diálogo entre diferentes saberes. O Colégio Pedro II, agora de forma institucional, demonstra sua intenção em consolidar cada vez mais essas parcerias”, completa Ana Paula Giraux, reitora do Colégio Pedro II (CPII).
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Autor: Fiocruz
Fonte: Fiocruz
Sítio Online da Publicação: Fiocruz
Data: 03/09/2024
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