O vice-diretor-geral do África CDC, Raji Tajudeen, abordou as muitas epidemias vividas pelo continente (foto: Peter Ilicciev)
Recentemente a OMS declarou o surto de mpox como emergência global de saúde pública. O continente luta ainda com a falta de acesso a medicamentos, insumos e infraestrutura. “Hoje, temos um continente de 1,4 bilhão de pessoas, mas só fabricamos 1% das vacinas que precisamos. Precisamos chegar a 60% até 2040, e estamos contando com os Estados-membros G20 para avançar nesta agenda particular. Ninguém está seguro se todos não estiverem seguros”.
A conferência de abertura coube ao embaixador Alexandre Ghisleni, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (AISA/MS) e coordenador do GT Saúde. Ele destacou a força do bloco e que a cada ano o país que exerce a sua presidência leva as suas prioridades para a mesa. Alguns tópicos aparecem com frequência, como saúde digital, financiamento para a saúde e preparação para pandemias. “Temos prioridades. Saúde digital é uma delas. Prevenção também, mas pelo ângulo de reforçar a produção local, por exemplo. Então é dada uma certa continuidade.” Para Ghisleni, a contribuição dos INSPs ao G20 pode ter impacto na saúde das pessoas ao redor do mundo. “O que fazemos não é só para beneficiar os que estão ao redor da mesa. É do interesse global", afirmou.
No seu último dia, uma declaração descrevendo o compromisso da Ianphi com as prioridades definidas pelo G20 apresentará sugestões e contribuições ao Grupo de Saúde do bloco. O documento incluirá uma reflexão sobre o apoio solicitado ao G20 para reforçar o desenvolvimento e criação de INSPs ao redor do mundo.
Autor: Fiocruz
Fonte: Fiocruz
Sítio Online da Publicação: Fiocruz
Data: 09/09/2024
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