Uma imagem colorida do vírus de satélite recém-descoberto ligado ao seu vírus auxiliar. Esta pesquisa representa a primeira vez que os cientistas observaram um vírus ligado a outro. (Imagem de Tagide de Carvalho) Ninguém jamais tinha visto um vírus se ligar a outro vírus, até que resultados de sequenciamento anômalos enviaram uma equipe da UMBC para a toca do coelho, levando a uma descoberta inédita. Sabe-se que alguns vírus, chamados satélites, dependem não apenas do organismo hospedeiro para completar seu ciclo de vida, mas também de outro vírus, conhecido como “ajudante”, explica Ivan Erill, professor de ciências biológicas. O vírus satélite precisa do ajudante para construir a sua cápside, uma concha protetora que envolve o material genético do vírus, ou para ajudá-lo a replicar o seu ADN. Estas relações virais exigem que o satélite e o ajudante estejam próximos um do outro, pelo menos temporariamente, mas não houve casos conhecidos de um satélite que realmente se ligasse a um ajudante – até agora. Em um artigo publicado no Journal of the International Society of Microbial Ecology, uma equipe da UMBC e colegas da Universidade de Washington em St. Louis (WashU) descrevem a primeira observação de um bacteriófago satélite (um vírus que infecta células bacterianas) ligando-se consistentemente a um bacteriófago auxiliar em seu “pescoço” – onde o capsídeo se junta à cauda do vírus. Em imagens detalhadas de microscopia eletrônica obtidas por Tagide deCarvalho, diretor assistente das principais instalações da Faculdade de Ciências Naturais e Matemáticas e primeiro autor do novo artigo, 80% (40 em 50) dos ajudantes tinham um satélite preso no pescoço. Alguns daqueles que não tinham gavinhas satélites remanescentes presentes no pescoço. Erill, autor sênior do artigo, descreve-os como “marcas de mordida”.
Autor: UMBC
Fonte: UMBC
Sítio Online da Publicação: UMBC
Data: 31/10/2023
Publicação Original: https://umbc.edu/stories/first-observed-virus-attaching-to-another/
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