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Enquanto a humanidade sonha em colonizar o espaço, alguns pesquisadores tiveram outra ideia: viver no fundo do mar
Projeto piloto da DEEP é apenas a porta de entrada para algo maior
+
Viny Mathias
Por Viny Mathias
Publicado 25 de Janeiro de 2025 às 19:30
Leia também:Não vai ter para todo mundo: Nvidia alerta que estoque de RTX 5090 e 5080 não vai suprir toda demanda de lançamento
O fundo do mar pode ser inóspito e hostil. Apesar disso, há quem não tenha problemas em se mudar para este lugar remoto. Em vez de pensar em uma colonização de Marte, existem grupos que querem desenvolver infraestruturas habitáveis para as profundezas do oceano. E isso pode estar relativamente próximo de virar realidade.
Vanguard
A DEEP é uma empresa que se dedica justamente a isso. Ela está trabalhando no projeto Vanguard, um protótipo de habitat subaquático que, se os prazos da empresa forem cumpridos, poderá ser instalado na costa do País de Gales nos próximos meses. Esse projeto piloto visa avançar na criação de habitats subaquáticos que permitam estadias prolongadas no fundo do mar.
Um exemplar do módulo Vanguard possui 12 metros de comprimento e 7,5 metros de largura. A estrutura foi projetada para operar cerca de 28 dias em profundidades de 200 metros, proporcionando acomodação para uma tripulação de três pessoas.
“O Vanguard nos dará experiência operacional e de construção que será aplicada ao Sentinel. É um dos passos cruciais na curva de progresso rumo a uma presença humana permanente no fundo do oceano, o que é muito estimulante para a exploração e tecnologia subaquática”, argumentou Kristen Tertoole, CEO da DEEP, em um comunicado de imprensa.
Sentinel
Vanguard é apenas a ponta da lança do Sentinel, um projeto mais ambicioso que visa criar um habitat modular capaz de servir de alojamento e laboratório para tripulações de seis pessoas. É claro que a natureza modular da cabine permitiria ampliar a capacidade de acomodação de futuros laboratórios subaquáticos.
Tech
Enquanto a humanidade sonha em colonizar o espaço, alguns pesquisadores tiveram outra ideia: viver no fundo do mar
Projeto piloto da DEEP é apenas a porta de entrada para algo maior
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Viny Mathias
Por Viny Mathias
Publicado 25 de Janeiro de 2025 às 19:30
Leia também:Não vai ter para todo mundo: Nvidia alerta que estoque de RTX 5090 e 5080 não vai suprir toda demanda de lançamento
O fundo do mar pode ser inóspito e hostil. Apesar disso, há quem não tenha problemas em se mudar para este lugar remoto. Em vez de pensar em uma colonização de Marte, existem grupos que querem desenvolver infraestruturas habitáveis para as profundezas do oceano. E isso pode estar relativamente próximo de virar realidade.
Vanguard
A DEEP é uma empresa que se dedica justamente a isso. Ela está trabalhando no projeto Vanguard, um protótipo de habitat subaquático que, se os prazos da empresa forem cumpridos, poderá ser instalado na costa do País de Gales nos próximos meses. Esse projeto piloto visa avançar na criação de habitats subaquáticos que permitam estadias prolongadas no fundo do mar.
Vanguard (Imagem: DEEP/Reprodução)
Um exemplar do módulo Vanguard possui 12 metros de comprimento e 7,5 metros de largura. A estrutura foi projetada para operar cerca de 28 dias em profundidades de 200 metros, proporcionando acomodação para uma tripulação de três pessoas.
“O Vanguard nos dará experiência operacional e de construção que será aplicada ao Sentinel. É um dos passos cruciais na curva de progresso rumo a uma presença humana permanente no fundo do oceano, o que é muito estimulante para a exploração e tecnologia subaquática”, argumentou Kristen Tertoole, CEO da DEEP, em um comunicado de imprensa.
Sentinel
Vanguard é apenas a ponta da lança do Sentinel, um projeto mais ambicioso que visa criar um habitat modular capaz de servir de alojamento e laboratório para tripulações de seis pessoas. É claro que a natureza modular da cabine permitiria ampliar a capacidade de acomodação de futuros laboratórios subaquáticos.
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Mas por quê? Por que “mover-se” para o fundo do mar? Por trás do que pode parecer uma ideia estranha, há uma razão de algum peso. Não se trata de turismo extremo (embora sem dúvida este tipo de habitat também possa atrair muitos curiosos), mas sim para romper a barreira da descompressão.
Projeto do Sentinel (Imagem: DEEP/Reprodução)
As missões de pesquisa subaquática (e também outras como as missões de salvamento) são limitadas pelos períodos que o corpo humano necessita para se adaptar às novas condições de pressão. A certas profundidades isto pode significar que uma missão passa mais tempo neste período de preparação do que na própria operação.
Ao operar a partir de uma base subaquática, os mergulhadores podem economizar parte do tempo necessário para esta adaptação, facilitando a sua tarefa e reduzindo os tempos necessários para a operação. Isto não se aplica apenas a tarefas de pesquisa oceanográfica, mas também pode ser aplicado, por exemplo, a operações de salvamento subaquático.
Como seria o interior de um módulo Sentinel (Imagem: DEEP/Reprodução)
Um desafio importante
A DEEP trabalha a partir das suas instalações na costa do Canal de Bristol (entre Gales e Inglaterra) para enfrentar as dificuldades que a vida subaquática acarreta. Uma delas tem a ver com a própria atmosfera da cabine, explicou Rick Goddard, diretor de engenharia da empresa, à revista IEEE.
O ar que os habitantes desses módulos respirarão não é exatamente igual ao ar da atmosfera terrestre. Nestas condições, o azoto torna-se prejudicial e deve ser substituído por outros gases, como o hélio. Uma atmosfera de hélio tem seus próprios desafios associados.
Por exemplo, sendo um condutor térmico maior que o nitrogênio, o gás deve ser aquecido para permitir conforto térmico aos habitantes das cápsulas subaquáticas. Essa mudança também traz outras implicações, como o desenvolvimento dos componentes eletrônicos do módulo.
FLIP
Vanguard e Sentinel (além de serem duas classes de Mass Effect) não são os únicos projetos da DEEP. Em 2024, a empresa adquiriu uma das embarcações oceanográficas mais singulares: FLIP, a plataforma de pesquisa marinha capaz de “ficar de pé” no meio do oceano. A sua intenção é recondicionar o navio, que estava (metaforicamente) em vias de desmantelamento, para continuar a operá-lo como navio oceanográfico.
Autor: br.ign
Fonte: br.ign
Sítio Online da Publicação: br.ign
Data: 28/01/2025
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