O evento pretende dar foco especial à questão da mulher, que vive mais e também é quem sofre de maior insegurança financeira no fim da vida – nesse aspecto, mesmo sendo a principal potência do Ocidente, os EUA se assemelham aos demais países e essa é uma chaga que existe tanto lá quanto aqui. No entanto, o que chamou a minha atenção foi o chamado “Capitol Hill Day”, cuja finalidade é “educar os membros do Congresso”, como explica a organização.
Conferência Age+Action: pelo direito de envelhecer com saúde e segurança financeira — Foto:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Senior_centers_in_the_United_States#/media/File:FEMA_-_41946_-_MSRO_Speaker%27s_Bureau_visits_Senior_Centers.jpg
O Capitólio norte-americano é onde funcionam a Câmara e o Senado e, no dia 19 de junho, os organizadores do Age+Action querem levar o maior número possível de participantes para ter dois dedos de prosa com os congressistas e mostrar quais são as necessidades dos idosos. O NCOA está tão empenhado nessa mobilização que promoverá seminários pela web para planejar o dia da visita e fornecer todo tipo de subsídio que tornem as discussões mais proveitosas – o objetivo não é receber tapinhas nas costas de políticos, e sim que eles se comprometam com as demandas desse segmento da população que não para de crescer.
Adoraria ver algo semelhante ser orquestrado por aqui, para fugir do tom paternalista que normalmente pauta os discursos em Brasília sobre nossos velhos. Já ultrapassamos a marca dos 30 milhões de idosos, sendo que as mulheres respondem por 56% desse total – elas, cujo prognóstico é o de uma velhice com mais dificuldades – e a estimativa é de que, em 2030, o número de pessoas acima dos 60 anos supere o de crianças e adolescentes até 14 anos. Não se trata apenas de garantir que a Previdência dê conta desse contingente, mas de que tenhamos políticas públicas voltadas para um envelhecimento digno.
Autor: Mariza Tavares
Fonte: G1
Sítio Online da Publicação: G1
Data: 21/03/2019
Publicação Original: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2019/03/21/conferencia-sobre-envelhecimento-quer-educar-membros-do-congresso.ghtml
O Capitólio norte-americano é onde funcionam a Câmara e o Senado e, no dia 19 de junho, os organizadores do Age+Action querem levar o maior número possível de participantes para ter dois dedos de prosa com os congressistas e mostrar quais são as necessidades dos idosos. O NCOA está tão empenhado nessa mobilização que promoverá seminários pela web para planejar o dia da visita e fornecer todo tipo de subsídio que tornem as discussões mais proveitosas – o objetivo não é receber tapinhas nas costas de políticos, e sim que eles se comprometam com as demandas desse segmento da população que não para de crescer.
Adoraria ver algo semelhante ser orquestrado por aqui, para fugir do tom paternalista que normalmente pauta os discursos em Brasília sobre nossos velhos. Já ultrapassamos a marca dos 30 milhões de idosos, sendo que as mulheres respondem por 56% desse total – elas, cujo prognóstico é o de uma velhice com mais dificuldades – e a estimativa é de que, em 2030, o número de pessoas acima dos 60 anos supere o de crianças e adolescentes até 14 anos. Não se trata apenas de garantir que a Previdência dê conta desse contingente, mas de que tenhamos políticas públicas voltadas para um envelhecimento digno.
Autor: Mariza Tavares
Fonte: G1
Sítio Online da Publicação: G1
Data: 21/03/2019
Publicação Original: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2019/03/21/conferencia-sobre-envelhecimento-quer-educar-membros-do-congresso.ghtml
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