segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O hidrogénio verde tem um ‘segredo tóxico’ que já está a gerar alarme em França (e envolve ovos de galinha)


prazo de cinco anos para encontrar alternativas mais seguras aos PFAS. Jonatan Kleimark, da organização não-governamental ChemSec, considera esse prazo razoável, destacando que há “muito poucas” alternativas aos PFAS no mercado atualmente, mas que a inovação está em curso.

Carolin Klose, investigadora do Instituto Hahn-Schickard, está a desenvolver uma alternativa não-PFAS e acredita que algumas dessas soluções poderão até ser mais eficientes, embora o seu escalonamento para produção em larga escala possa demorar.

Apesar das preocupações, o projeto da Chemours em Villers-Saint-Paul continua, mas com condições acordadas com o município. A empresa realiza monitorizações diárias de segurança química e partilha os resultados com as autoridades regionais. “Foram feitos investimentos significativos em tecnologias de redução de emissões, que estão entre as mais eficazes para lidar com descargas”, assegurou a Chemours. A empresa compromete-se a reduzir as emissões de químicos fluorados orgânicos em mais de 99% até 2030.

Ainda assim, Ouizille, o vice-presidente da câmara, sublinha a importância de trabalhar para soluções sem PFAS: “Diria que, tanto quanto possível, [as indústrias] têm de trabalhar em soluções livres de PFAS. A saúde das populações locais está em jogo.”

Autor: executive digest 
Fonte: executive digest
Sítio Online da Publicação: executive digest
Data: 13/10/2024

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