quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A Educação Permanente em Saúde no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma estratégia político-pedagógica que visa reconceituar os processos de capacitação de profissionais nos serviços de saúde. Representa um conjunto de atividades que englobam desde a capacitação emergencial até a formação mais estruturada, viabilizando a operação do serviço no sentido de sua produtividade com eficiência e eficácia (BRASIL, 2004). A EPS busca incorporar os princípios e valores do SUS através da renovação do modelo de atenção, intensificando a promoção e prevenção de saúde por meio dos processos educativos e produtivos (BRASIL, 2010). Em 2004, foi implantada a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) pela Portaria nº 198, na qual o Ministério da Saúde adota medidas no sentido de discutir e orientar mudanças na formação dos profissionais da área da saúde.


Nesse contexto, faz-se necessário aplicar o programa de EPS ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, com o objetivo de transformar a prática profissional dos profissionais socorristas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, foi instituído no ano de 2003, pelo Ministério da Saúde, através da Portaria n.º 1.864 e redefinido pela Portaria n.º 1.010 de 2012, com o objetivo de socorrer precocemente vítimas de quaisquer agravos a saúde através do acionamento de uma Central de Regulação das Urgências pelo número 192, com envio de veículo com equipes capacitadas livrando-as de sofrimento, sequelas ou a morte.


O SAMU realiza atendimento de pedidos de socorro de urgência ou emergência de qualquer natureza, mas principalmente atendimento a pacientes acometidos por quadros agudos ou crônicos, traumatizados em acidentes automobilísticos e violência doméstica ou urbana. Os profissionais qualificados para este atendimento inclui médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem e condutores locomovidos através de ambulâncias de unidade de suporte básica ou avançada, aeromédico, embarcação, motolância e veículo de intervenção rápida. Diante do exposto, o estudo justifica-se pela importância de conhecer como é introduzido a EPS no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, enfatizando as práticas de educação permanente dos profissionais como recurso para aprimoramento técnico e científico.


Conforme as observações realizadas nos artigos científicos e no cotidiano da vida social e acadêmica, podemos perceber que existem fragilidades nas práticas diárias das equipes do SAMU. Tal fato gerou a inquietação em saber, como estes profissionais realizam as atividades relacionadas a EPS diante dos problemas encontrados nas suas reais condições de trabalho totalmente diferente do que se aprende nas academias.




Autor: Andrielly Barros Silva, Gabriel Miranda Lopes, Kamila Maria Penna Batista e Mônica Cristina da Silva Castro
Fonte: Sustinere
Sítio Online da Publicação: e-publicacoes UERJ
Data de Publicação: Janeiro a Junho de 2018
Publicação Original: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/sustinere/article/view/31266/25720

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