Amostras laboratoriais foram coletadas e devem chegar nesta segunda-feira (14) no laboratório de referência Instituto de Pesquisa Aggeu Magalhães-FIOCRUZ-PE para outras análises e fechamento da investigação. É importante destacar que, se mantivesse a suspeita de peste (já descartada) não há necessidade de isolamento da paciente, já que a mesma foi medicada e dessa forma não há risco de transmissão.
O Ministério da Saúde informa que o último caso de peste bubônica registrado no Brasil ocorreu no estado do Ceará, em 2005, e evoluiu para cura.
A peste é uma doença infecciosa aguda transmitida principalmente por picada de pulga infectada. O agente etiológico é uma bactéria Gram-negativa - Yersinia pestis. A doença apresenta três formas clínicas, são elas: peste bubônica, peste pneumônica e peste septicêmica. Devido à persistência da infecção em roedores silvestres, a doença é um perigo potencial para as populações.
A única forma de prevenção é evitar o contato com roedores silvestres e sinantrópicos (que vivem em meio urbano) e com suas pulgas. A forma bubônica é a mais comum e entre outras manifestações, a doença provoca febre alta, calafrios, dor de cabeça intensa, falta de apetite, vômitos, confusão mental e olhos avermelhados(congestão das conjuntivas). O tratamento, a base de antibióticos, é ofertado no Sistema Único de Saúde – SUS e, para ser eficaz, deve ser iniciado nas primeiras 15 horas após o início dos sintomas.
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