terça-feira, 20 de julho de 2021

Pesquisa no Inca investiga comportamento de novas variantes do vírus da Covid-19


Uma das maiores preocupações decorrentes da pandemia da Covid-19 está na identificação e controle de variantes do SARS-CoV-2, o coronavírus. Buscando na Ciência caminhos para a sociedade lidar melhor com esse desafio, pesquisadores do Programa de Oncovirologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca) realizaram estudo que investigou a prevalência das novas variantes em casos de infecções e reinfecções em pacientes e profissionais de Saúde do Instituto, até mesmo pós-vacinação. No total, foram analisados 72 casos recentes, diagnosticados de janeiro a março de 2021, no decorrer da segunda onda no País, particularmente no Rio de Janeiro.

O estudo vem sendo desenvolvido com recursos da FAPERJ, por meio de editais de apoio a Ações Emergenciais - Projetos para Combater os Efeitos da Covid-19, além do suporte da Fundação Swiss-Bridge (Suíça) e dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos EUA. Segundo a pesquisa, 97% dos casos analisados se deviam às novas variantes. Na maior parte, os pesquisadores encontraram as cepas de Manaus (P.1 ou gama) e do Rio de Janeiro (P.2 ou zeta), além de pessoas infectadas pela variante do Reino Unido (B.1.1.7 ou alfa). No grupo estudado, apenas seis pacientes e profissionais já haviam sido vacinados e apresentaram sintomas leves ou moderados da doença.

Marcelo Soares e Livia Goes: pesquisadores do Inca destacam a importância da vigilância genômica do novo coronavírus e das suas novas variantes para criar estratégias efetivas em Saúde


O geneticista Marcelo Soares, chefe do Programa de Oncovirologia do Inca e coordenador da pesquisa, destaca que as vacinas continuam sendo a opção mais relevante para minimizar os efeitos da pandemia. “É fundamental agilizarmos e seguirmos com a vacinação em massa da população, pois a vacina possibilita a redução da transmissibilidade e, em caso de infecção, os sintomas costumam ser mais leves”, explica Soares, que foi anteriormente contemplado pela Fundação por meio do edital Cientista do Nosso Estado.

A pesquisa, publicada no dia 10 de julho, na revista Infection, Genetics and Evolution, simplifica o protocolo de identificação de variantes baseado na metodologia de Sanger, que envolve a produção de muitas cópias de uma região alvo de DNA. Esse trabalho permite que as mudanças na sequência genética do vírus sejam acompanhadas, o que é primordial para o rastreamento das mutações, o prosseguimento da evolução da pandemia e a discussão das possibilidades de contenção da infecção. “Só dessa maneira conseguiremos acompanhar o comportamento do vírus e criar novas estratégias para lidar com ele, podendo nos antecipar a situações agravantes”, destaca Marcelo Soares.

O estudo integra a vigilância genômica ativa em tempo real que tem sido desenvolvida pelo Inca. Um desdobramento desse trabalho, a médio e longo prazos, vai investigar como se comportam as infecções por novas variantes em pacientes com câncer vacinados. “Por isso, esse tipo de vigilância é tão importante para o controle da pandemia em todo o País”, ressalta a diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho.

O artigo “Novas infecções por variantes de preocupação do SARS-CoV-2 após infecções naturais e pós-vacinação” teve a participação das pesquisadoras do Programa de Oncovirologia do Inca Livia Ramos Goes e Juliana Domett Siqueira.

* Com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto Nacional do Câncer (Inca)







Autor: Ascom Faperj
Fonte: FAPERJ
Sítio Online da Publicação: FAPERJ
Data: 15/07/2021
Publicação Original: http://www.faperj.br/?id=4262.2.6

Um comentário:

  1. Estoy aquí para que todos sepan que existe una cura para HERPES1 y 2. Los médicos han logrado que las personas que viven con herpes sepan que no existe cura para el herpes y han sido esclavizados por el antiviral y otros medicamentos ortodoxos complementarios solo para ayudar a suprimir el virus y no a curar. Recibí un diagnóstico de herpes el 1 de enero de este año 2021 y no creía en mi médico que no hay cura para el herpes, sino que entré en una investigación en línea y un bloguero me presentó al Dr. Osato, un curandero de hierbas, que también narró su historia en línea sobre cómo ella se curó de Herpes después de usar Dr. Osato Herbal Medicine. Conseguí el medicamento a base de hierbas del Dr. Osato y lo utilicé como me indicaron. Fui a la clínica para un chequeo después de dos semanas de usar el producto a base de hierbas. Mi resultado salió Negativo y me programaron otra cita después de 30 días para confirmar mi resultado y la prueba aún mostró Negativo y me dieron luz verde de que estoy completamente libre de herpes. Todo gracias a Dios por usar a este gran herbolario para curarme. Puede ponerse en contacto con el Dr. Osato por correo electrónico: osatoherbalcure@gmail.com o WhatsApp +2347051705853. Su sitio web es osatoherbalcure.wordpress.com. Prometí seguir compartiendo mi testimonio para que la gente sepa que existe una cura para el herpes.

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