A FAPERJ, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE), e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgaram nesta quinta-feira, 5 de março, os eixos temáticos e suas linhas de pesquisa da edição 2020 do Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS), cujo edital será lançado no decorrer de 2020.
Este programa, que fortalece a parceria da Fundação com o Governo Federal, tem o objetivo de incrementar a pesquisa científica e tecnológica no País, reduzindo as desigualdades regionais na área da Saúde. O Estado do Rio de Janeiro é um dos pioneiros na implantação do programa, já tendo lançado quatro edições do PPSUS a partir de 2005. Na quinta edição do Programa, a ser lançada este ano, serão financiadas pesquisas científicas, tecnológicas ou inovadoras, que foquem tanto na solução de problemas prioritários de saúde entre a população brasileira quanto no fortalecimento da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde sua primeira edição, o programa obteve resultados amplamente positivos, permitindo a realização de um trabalho conjunto de várias instituições sediadas no Estado do Rio de Janeiro.
A partir do diálogo entre gestores de saúde e comunidade científica, a FAPERJ e o Ministério da Saúde pretendem tornar ainda mais eficiente e democrático o PPSUS. Por essa razão, a Fundação realizou nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2020, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), uma oficina de trabalho para escolha de prioridades de pesquisa em saúde no Estado do Rio de Janeiro. Representantes da comunidade científica, de entidades ligadas à saúde e autoridades do setor foram convidados a debater o comitê gestor do Programa temas que pudessem ser contemplados nas linhas de pesquisa do próximo edital.
Segundo o presidente da FAPERJ, Jerson Lima, os eixos selecionados para a edição de 2020 têm muito a contribuir para o avanço da pesquisa em áreas críticas ao progresso do estado, como, por exemplo, o desenvolvimento de critérios e parâmetros para a organização de redes de atenção oncológica, o uso de tecnologias inovadoras que promovam maior efetividade no tratamento de doenças crônicas transmissíveis, a construção de um sistema de otimização dos agendamentos e redução do tempo de espera para cirurgias de alta complexidade, os estudos sobre o acesso de gestantes aos serviços públicos e a pesquisa dos efeitos dos arbovírus no sistema nervoso, entre outros. "O PPSUS é a forma mais eficaz de utilizar a produção de ciência e tecnologia no enfrentamento dos problemas de saúde mais prementes da população", disse.
Autor: FAPERJ
Fonte: FAPERJ
Sítio Online da Publicação: FAPERJ
Data: 05/03/2020
Publicação Original: http://www.faperj.br/?id=3936.2.1
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