Brasil, importante produtor agrícola, ocupa a primeira posição do ranking mundial em consumo de agrotóxicos – Foto: Pixabay-CC
Os agrotóxicos são, hoje, parte quase indissociável da agricultura, principalmente em se tratando de países destacadamente produtores agrícolas. O uso extensivo dessas substâncias garante maior produtividade dos insumos e diminui o risco de pestes e doenças nas plantações. Apesar dos benefícios proporcionados aos produtores, esses agentes trazem riscos ao meio ambiente e às pessoas que com eles têm contato. O Brasil, importante produtor agrícola, ocupa a primeira posição do ranking mundial em consumo de agrotóxicos.
Adelaide Nardocci, líder do Centro de Pesquisa em Avaliação de Riscos e integrante do Centro de Pesquisas de Desastres da USP, conta que, no cenário mundial, o Brasil é muito pouco restritivo em relação ao registro e regulamentação do uso de agrotóxicos, e que nos últimos meses muitos retrocessos têm sido anunciados. “Existem várias propostas em curso que visam a reduzir e flexibilizar ainda mais as regras para regulação de agrotóxicos”, completa.
É nesse cenário que a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, em parceria com o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da Secretaria do Estado de São Paulo, desenvolveu, nos últimos anos, o Sistema de Busca de Informações Sobre Agrotóxicos, lançado em evento na FSP no dia 31 de outubro.
Ariadne, como é chamado o sistema, é um portal on-line que apresenta um conjunto de informações sobre o uso e a aplicação de agrotóxicos; os parâmetros principais do seu comportamento no ambiente; e as propriedades associadas à toxicidade crônica, considerando os riscos à saúde humana causados por exposições a baixas doses em longos períodos de tempo. O sistema apresenta, também, dados inéditos de pulverização aérea no Estado de São Paulo no período de 2013 a 2015. Ainda, o portal direciona o usuário para bases de dados nacionais e internacionais, caso este esteja em busca de informações mais detalhadas.
O sistema, resultado da pesquisa de mestrado de Rubens José Mário Júnior, tem por função facilitar o acesso de gestores de serviços públicos à informações já qualificadas sobre a toxicidade e o comportamento ambiental desses compostos, a fim de contribuir para uma ação mais efetiva na gestão da exposição humana a essas substâncias. É uma iniciativa tida como essencial quando se pensa na construção de modelos de produção mais sustentáveis.
Autora: Jornal USP
Fonte: Jornal USP
Sítio Online da Publicação: Jornal USP
Data de Publicação: 07/11/2017
Publicação Original: http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/sistema-reune-informacoes-sobre-usos-e-riscos-dos-agrotoxicos/.
Adelaide Nardocci, líder do Centro de Pesquisa em Avaliação de Riscos e integrante do Centro de Pesquisas de Desastres da USP, conta que, no cenário mundial, o Brasil é muito pouco restritivo em relação ao registro e regulamentação do uso de agrotóxicos, e que nos últimos meses muitos retrocessos têm sido anunciados. “Existem várias propostas em curso que visam a reduzir e flexibilizar ainda mais as regras para regulação de agrotóxicos”, completa.
É nesse cenário que a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, em parceria com o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da Secretaria do Estado de São Paulo, desenvolveu, nos últimos anos, o Sistema de Busca de Informações Sobre Agrotóxicos, lançado em evento na FSP no dia 31 de outubro.
Ariadne, como é chamado o sistema, é um portal on-line que apresenta um conjunto de informações sobre o uso e a aplicação de agrotóxicos; os parâmetros principais do seu comportamento no ambiente; e as propriedades associadas à toxicidade crônica, considerando os riscos à saúde humana causados por exposições a baixas doses em longos períodos de tempo. O sistema apresenta, também, dados inéditos de pulverização aérea no Estado de São Paulo no período de 2013 a 2015. Ainda, o portal direciona o usuário para bases de dados nacionais e internacionais, caso este esteja em busca de informações mais detalhadas.
O sistema, resultado da pesquisa de mestrado de Rubens José Mário Júnior, tem por função facilitar o acesso de gestores de serviços públicos à informações já qualificadas sobre a toxicidade e o comportamento ambiental desses compostos, a fim de contribuir para uma ação mais efetiva na gestão da exposição humana a essas substâncias. É uma iniciativa tida como essencial quando se pensa na construção de modelos de produção mais sustentáveis.
Autora: Jornal USP
Fonte: Jornal USP
Sítio Online da Publicação: Jornal USP
Data de Publicação: 07/11/2017
Publicação Original: http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/sistema-reune-informacoes-sobre-usos-e-riscos-dos-agrotoxicos/.
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