Imagem térmica após tratamento com ultrassom e laser – Foto: Reprodução / Oral Health and Dental Management
Uma nova metodologia desenvolvida no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP foi aplicada com sucesso no tratamento-piloto de paciente que apresentava disfunção temporomandibular (DTM) associada a fortes dores de cabeça (cefaleia secundária). Após oito sessões ao longo de um mês, a paciente teve melhora substancial de todos os processos dolorosos.
A articulação temporomandibular (ATM) une a mandíbula ao osso temporal. Essa estrutura anatômica nos permite abrir a boca, sorrir, falar, mastigar e bocejar. A DTM, por sua vez, é uma inflamação na região, provocada na maior parte dos casos por bruxismo (ranger os dentes), ou fatores como postura inadequada da cabeça por longos períodos, traumas, estresse e ansiedade, podendo se tornar uma condição crônica. O tratamento, que associa em um mesmo aparelho ultrassom e laser, teve como foco os processos dolorosos bucofaciais originados pela DTM.
Vale lembrar que o equipamento desenvolvido no IFSC – portátil e de baixo custo – já se encontra em pleno funcionamento na Unidade de Terapia Fotodinâmica da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, depois de mostrar eficiência nos tratamentos de processos dolorosos causados por fibromialgia e por outras lesões osteoneuromioarticulares, tais como a artrite. A aplicação do equipamento na DTM é mais um protocolo para uma nova linha de pesquisa, desta vez na área odontológica.
Uma nova metodologia desenvolvida no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP foi aplicada com sucesso no tratamento-piloto de paciente que apresentava disfunção temporomandibular (DTM) associada a fortes dores de cabeça (cefaleia secundária). Após oito sessões ao longo de um mês, a paciente teve melhora substancial de todos os processos dolorosos.
A articulação temporomandibular (ATM) une a mandíbula ao osso temporal. Essa estrutura anatômica nos permite abrir a boca, sorrir, falar, mastigar e bocejar. A DTM, por sua vez, é uma inflamação na região, provocada na maior parte dos casos por bruxismo (ranger os dentes), ou fatores como postura inadequada da cabeça por longos períodos, traumas, estresse e ansiedade, podendo se tornar uma condição crônica. O tratamento, que associa em um mesmo aparelho ultrassom e laser, teve como foco os processos dolorosos bucofaciais originados pela DTM.
Vale lembrar que o equipamento desenvolvido no IFSC – portátil e de baixo custo – já se encontra em pleno funcionamento na Unidade de Terapia Fotodinâmica da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, depois de mostrar eficiência nos tratamentos de processos dolorosos causados por fibromialgia e por outras lesões osteoneuromioarticulares, tais como a artrite. A aplicação do equipamento na DTM é mais um protocolo para uma nova linha de pesquisa, desta vez na área odontológica.
Regiões de protocolo de tratamento onde o ultrassom e protótipo a laser foram utilizados. E paciente em tratamento no região da articulação temporomandibular (lado esquerdo). A luz verde indica que o sistema está emitindo ondas mecânicas (ultrassom) e eletromagnéticas (laser) – Foto: Reprodução / Oral Health and Dental Management
Ultrassom
Ultrassom
Até então, já havia trabalhos publicados na literatura científica sobre o tratamento das dores provocadas pela DTM com aplicação de laser e LED. Em 2015, o próprio Vitor Panhóca publicou um artigo a respeito no periódico Lasers in Medical Sciences.
Agora, em novo protocolo, um equipamento que utiliza a técnica de ultrassom associada ao laser foi aplicado num caso clínico e com sucesso. “Tanto o laser como o ultrassom já têm vários artigos consagrados em que foram usados para aliviar as dores. O que fizemos foi otimizar o efeito celular. Atendendo às características da ponteira do aparelho, que é mais larga, a emissão conjunta dos dois componentes abrange uma área maior de tecidos, algo que o laser sozinho não consegue fazer”, explica Vitor Panhóca.Vitor Hugo Panhóca – Foto: Susan Hong
De acordo com Panhóca, o próximo passo da pesquisa, que é inteiramente voltada para a sociedade, é estender o procedimento a um número maior de pacientes. Consolida-se assim um novo dispositivo ou técnica de tratamento para DTM, destacando o IFSC e a USP como centros de pesquisa de excelência.
O tratamento-piloto utilizando a técnica de ultrassom (US) associada ao laser foi a base para a elaboração de um artigo publicado na revista Oral Health and Dental Management, de autoria dos pesquisadores do IFSC Vanderlei Salvador Bagnato, Vitor Hugo Panhóca, Fernanda Paolillo, e da fisioterapeuta Larissa Lopes, bolsista do Projeto Bisturi Ultrassônico (Convênio Finep/IFSC).
Autor: Jornal USP
Fonte: Jornal USP
Sítio Online da Publicação: Jornal USP
Data de Publicação: 07/05/2018
Publicação Original: http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/equipamento-que-associa-ultrassom-e-laser-combate-dor-na-articulacao-da-mandibula/
Nenhum comentário:
Postar um comentário