Garimpo Pista Dois teve as atividades paralisadas (créditos das imagens: MPF e PF)
Uma área de cerca de um milhão de metros quadrados, dentro da Terra Indígena Apyterewa, estava tomada por garimpeiros ilegais trabalhando com maquinário pesado e material tóxico para retirar ouro. A descoberta foi feita em operação que reuniu agentes da Polícia Federal (PF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Polícia Militar (PM) e do Ministério Público Federal (MPF). A terra indígena do povo Parakanã, entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará, é hoje uma das mais invadidas do país.
Conhecido como “Pista Dois”, o garimpo ilegal teve as atividades paralisadas pela operação. Foram encontradas sete pás carregadeiras, um trator e dez conjuntos de motores-bombas, todos instrumentos para escavar o solo da floresta em busca de ouro. Também foram encontradas armas, munição e mercúrio, o produto extremamente tóxico que é usado para separar o ouro nas atividades de mineração ilegal.
O maquinário de grande porte foi inutilizado durante a operação, como prevê a legislação ambiental para equipamentos usados em crimes ambientais, quando a fiscalização não tem meios para apreender e guardar o material. A PF estima que as máquinas encontradas valiam pelo menos R$ 2 milhões, o que indica pessoas de grande poder econômico por trás da operação do garimpo. Os garimpeiros que estavam no local fugiram para a floresta ao verem a aproximação dos agentes públicos e por esse motivo não foram efetuadas prisões, mas foram encontrados documentos que permitem a identificação dos donos do garimpo ilegal.
O MPF acompanhou a operação e agora, com o fechamento do garimpo, o trabalho dos investigadores será para identificar todos os envolvidos no crime e responsabilizá-los perante a Justiça pelos crimes e também pelos danos provocados pela atividade ilegal. Pelas leis brasileiras, responsáveis por crimes ambientais são obrigados a financiar a recuperação da área que degradaram.
Fonte: Ministério Público Federal no Pará
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 29/10/2019
Autor: EcoDebate
Fonte: Ministério Público Federal no Pará
Sítio Online da Publicação: EcoDebate
Data: 29/10/2019
Publicação Original: https://www.ecodebate.com.br/2019/10/29/operacao-conjunta-fecha-garimpo-ilegal-dentro-da-terra-indigena-apyterewa-pa/
Uma área de cerca de um milhão de metros quadrados, dentro da Terra Indígena Apyterewa, estava tomada por garimpeiros ilegais trabalhando com maquinário pesado e material tóxico para retirar ouro. A descoberta foi feita em operação que reuniu agentes da Polícia Federal (PF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Polícia Militar (PM) e do Ministério Público Federal (MPF). A terra indígena do povo Parakanã, entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará, é hoje uma das mais invadidas do país.
Conhecido como “Pista Dois”, o garimpo ilegal teve as atividades paralisadas pela operação. Foram encontradas sete pás carregadeiras, um trator e dez conjuntos de motores-bombas, todos instrumentos para escavar o solo da floresta em busca de ouro. Também foram encontradas armas, munição e mercúrio, o produto extremamente tóxico que é usado para separar o ouro nas atividades de mineração ilegal.
O maquinário de grande porte foi inutilizado durante a operação, como prevê a legislação ambiental para equipamentos usados em crimes ambientais, quando a fiscalização não tem meios para apreender e guardar o material. A PF estima que as máquinas encontradas valiam pelo menos R$ 2 milhões, o que indica pessoas de grande poder econômico por trás da operação do garimpo. Os garimpeiros que estavam no local fugiram para a floresta ao verem a aproximação dos agentes públicos e por esse motivo não foram efetuadas prisões, mas foram encontrados documentos que permitem a identificação dos donos do garimpo ilegal.
O MPF acompanhou a operação e agora, com o fechamento do garimpo, o trabalho dos investigadores será para identificar todos os envolvidos no crime e responsabilizá-los perante a Justiça pelos crimes e também pelos danos provocados pela atividade ilegal. Pelas leis brasileiras, responsáveis por crimes ambientais são obrigados a financiar a recuperação da área que degradaram.
Fonte: Ministério Público Federal no Pará
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 29/10/2019
Autor: EcoDebate
Fonte: Ministério Público Federal no Pará
Sítio Online da Publicação: EcoDebate
Data: 29/10/2019
Publicação Original: https://www.ecodebate.com.br/2019/10/29/operacao-conjunta-fecha-garimpo-ilegal-dentro-da-terra-indigena-apyterewa-pa/
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